EDUCAÇÃO FÍSICA E A ESCOLA INCLUSIVA

Tipo de documento:Revisão bibliografica

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

Prof(a). Prof(a). RESUMO Este artigo tem como objetivo analisar a importância da inclusão social nas aulas de educação física. Por meio de uma revisão bibliográfica, que visa descrever as principais teorias sobre o assunto, será realizado inicialmente uma abordagem sobre a inclusão escolar e posteriormente a relevância da inclusão na disciplina de educação física. Concluiu-se que a prática de atividades físicas é considerada fundamental nos processos de inclusão de alunos que apresentam necessidades especiais, em turmas regulares, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor, ressaltando a relevância dos professores de Educação Física nesse processo. Objetivos Específicos 8 1. Justificativa 8 2. METODOLOGIA 8 3. EDUCAÇÃO INCLUSIVA 9 4. EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA 11 5. Problema De que modo os alunos com necessidades especiais podem ser integrados a um ambiente inclusivo por meio das aulas de EducaçãoFísica? 1.

Objetivos 1. Objetivo geral O movimento social da inclusão é uma sistematização sociocultural que vem acontecendo no mundo todo, envolvendo, de modo amplo e consistente, todos os grupos e ideologias sociais. Diante desse cenário, o presente artigo, tem como objetivo geral, analisar a importância da inclusão social nas aulas de educação física. Objetivos Específicos • Refletir sobre a importância de uma educação inclusiva. Para isso seria de esperar que todos os alunos pudessem participar de todas as disciplinas que compõem o currículo da escola, ou que a possibilidade de escolhas entre as disciplinas fosse discutida com a comunidade, o que não ocorre. Segundo Souza e Pietro (2007, p. O princípio norteador é a crença na possibilidade de desenvolvimento do ser humano, tratando-se as diferenças individuais como fatores condicionantes do processo de escolarização que precisam ser consideradas quando se tem o compromisso de educação para todos.

Ou seja, é o compromisso de viabilização de uma educação de qualidade, como direito da população, que impõe aos sistemas escolares a organização de uma diversidade de recursos educacionais. Em um país de grande extensão territorial e diversidade cultural, com o Brasil, estabelecer os currículos mínimos que devem ser vigentes na escola é um processo bastante complexo, e a situação se agrava quanto decretos-lei que norteiam o sistema educacional trazem situações que não foram amplamente discutidas e que provocam ações que caminham na direção contraria aos objetivos magnos da educação. Mesmo assim, pouco se tem discutido sobre o assunto e na maioria das vezes as discussões se pautam na dificuldade alegada pelos profissionais em interagir com essa clientela por falta de preparo profissional.

Muitos professores de educação física nem sequer conhecem a Declaração Mundial sobre a Educação para Todos, produzida na Conferência de Jomtien (1990), que estabelece objetivos, metas, princípios de ação e define políticas para melhoria da educação, rumo a uma sociedade inclusiva. Tampouco discutiram a Declaração de Salamanca (1994), documento considerado uma espécie de carta magna para o movimento da inclusão social de pessoas que estavam à margem do sistema educativo, envolvendo todos os estratos sociais. Muitos nem sequer percebem que o movimento pela inclusão social não é propriamente um movimento para a integração de pessoas com deficiência. Embora, como mostrou Silva (1987), na história do Brasil, essas pessoas tenham sido classificadas como miseráveis dentre as categorias existentes na sociedade, sendo em geral separadas das pessoas ditas “normais” por barreiras físicas e psicológicas, não participando da vida social, sendo às vezes confinadas em suas residências e consideradas um peso para a família, o movimento inclusivo não se refere só a elas.

Problemas motores de autoestima, integração e cooperação provavelmente ficarão em evidência. Muitas vezes, a recepção do grupo a alunos que apresentam certas dificuldades na execução de alguns exercícios não é amistosa. Assim, piadas, chacotas e outras formas de humilhação praticadas pelos colegas contribuem para que as crianças que apresentam alguma limitação se afastem das aulas, em virtude da vergonha da exposição. Greguol e costa, 20133, p. Os problemas provocados por um ambiente excludente muitas vezes não são fáceis de serem mensurados. As condições precárias interferem em fatores psicossociais, como a promoção da baixa autoestima e a dificuldade de relacionamento. Assim, quando pensamos no aluno dentro da escola e em sua convivência com as outras crianças, considerando o conjunto de influencias que o distinguem entre os demais.

Como as demais disciplinas, a Educação física inclusiva requer uma articulação com toda a escola e com a comunidade. Envolver os familiares e toda a coletividade ajuda a escola, considerando que A escola é levada a repensar seus valores, estabelecendo valores inclusivos e, assim, reestruturando sua organização, seu currículo, seu planejamento e sua avaliação, de modo a superar suas próprias barreiras para aprender com as diferenças e a aprender a responder as necessidades dos alunos. Pan, 2008, p. Outra questão diz respeito à existência de um padrão de normalidade, geralmente com base no perfil de um aluno competente, hábil e bem-sucedido. Tal padrão influencia o professor a imaginar os objetivos a serem alcançados apoiando-se nessa ideia de normalidade (Marco, 2015, p.

Lidar com as diferenças, constitui um grande desafio nas relações interpessoais, por isso se faz necessário focalizar no desenvolvimento de habilidades, selecionando atividades apropriadas e providenciando um ambiente favorável à aprendizagem e encorajando a auto superação. CONSIDERAÇÕES FINAIS Refletir sobre inclusão é assumir a necessidade de criar espaços educacionais abertos a todos os educandos, valorizando o convívio entre os corpos diferentes; é acreditar no aprendizado não só de conteúdo, mas de valores sociais e humanos, de construção de conhecimento individual e coletivo, estabelecendo o diálogo constante entre professor-aluno, aluno-aluno e de todos com o ambiente. Para tanto, é fundamental agir no sentido de inserir os educandos portadores de deficiência de modo que assumam papeis, que participem, juntamente com os outros, em todos os momentos vividos no ambiente escolar, e não apenas na estrutura física dos ambientes educativos.

A educação especial. Ed. São Paulo: Xamã, 2007. BRASIL. Lei n. Curitiba: Intersaberes, 2016. GOMES, N. L. Educação, identidade e formação de professores. Disponível em: http://www. COSTA, Roberto Fernandes da; Greguol, Márcia. Atividade física adaptada:qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais. Barueri, SP: Manole, 2013. MARCO, Ademir. Educação física:Cultura e sociedade.

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