Apontamentos sobre a Morfologia Histórica Latina

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Turismo

Documento 1

Anteriormente, não havia a distinção entre tempo e aspecto nestes temas, pois a morfologia encarregava-se de marcar e resolvia esta problemática com uma marca morfológica correspondentes, isto é, uma para infectum e outra para o perfectum. Desta forma, o autor define que o tema infectum indica a ação em processo, apontando o aspecto imperfeito e, em relação ao tema perfectum, expressa a ação já terminada, salientando o aspecto perfeito. No entanto, tal marca morfológica, foi-se, progressivamente, perdendo e sendo necessário o uso de desinências, a fim de suprir a esta carência, tanto para um tema quanto para o outro para expressar a noção de tempo e espaço: presente, passado e futuro. Em relação às vozes, pode-se destacar duas: ativa e passiva.

A ativa exprimi a ação no seu estado simples, Já a passiva possui dois valores: o impessoal e a meiapassiva. Pois, em uma visão diacrônica deste assunto, pode-se apreender as formações do presente , que a divisão em quatro com, conjugações é falha, uma vez que os verbos mistos como o verbo capio, por exemplo, fiquem na terceira conjugação , sendo mais próxima do verbo prototípico da quarta conjugação audio e ao investigar o perfeito , agrupar as formações germinadas, mostrando uma dependência em ambos os temas. Mirando neste ponto de observação como ponto de partida, Ernout disserta sobre os verbos em radical e desinências. Começa sua jornada de análise, principalmente, pelas as desinências número-pessoais, que em geral, são comuns a todos os tempos, modos e verbos, excetuando, apenas, o pretérito perfeito do indicativo e o imperativo que têm desinências número-pessoais próprias.

Então, desta maneira, o autor propõe hipóteses acerca da formação de tais desinências na língua latina. A seguir, segue uma sistematização dos possíveis processos sobre as desinências da voz ativa e passiva. sing. haveria confusão com presente do indicativo (*ama-amus > *amamus). Nas demais conjugações, haveria neutralização de formas do imperfeito do indicativo e presente do subjuntivo (*tace-amus > *taceamus; *audi-amus > *audiamus). Futuro: etimologicamente se prende ao subjuntivo indoeuropeu, uma vez que esse modo, exprimindo o desejo ou a intenção de fazer alguma coisa, se presta à ideia de futuro. Futuro em -a/e-: comuns às 3ª e 4ª conjugações, os sufixos -a/e- são característicos do subjuntivo, tendo como origem o antigo subjuntivo (-am). Subjuntivo presente em -e-: sufixo primitivo de subjuntivo, que para alguns linguistas (Breal e Wackernagel), corresponde a um antigo desenvolvimento do optativo indoeuropeu; comum à 1ª conj.

para se evitar confusão com o presente do indicativo. Subjuntivo presente em -i-: sufixo de optativo que se encontra na formação do subjuntivo perfeito da voz ativa; comum a determinados verbos irregulares, como sum, uolo, etc. Infinitivo Presente: Tem por hipótese o processo de sonorização intervocálica na voz ativa (-se>re) Em –i-: associa-se a um verbo de 3ªconjugação: Em –ri:adiciona-se a verbos da 1ª,2ªe 4ª conjugações. Imperativo: modo das ordens 2. Na forma quaesumus apresenta um grau de intermédio entre –o- e –i. Na 3ª pessoa do plural conjuga-se assim: audiunt, capiunt e não nestas formas: *audint, *capint. Com a concorrência das formas, triunfou a do tipo de vogal temática (vogal longa): audimus, auditis: capimus, capitis, ao contrário representam necessariamente a vertente atemática como *audimos, audites: *capimos, capites; pois a vertente temática audiemos,audietis, suponha-se que tenha tido uma contração.

Sobre o futuro imperfeito do indicativo pode-se observar que po futuro –am é oriundo de um antigo subjuntivo ( o que explica a aproximidade nas formas e semântica do modo subjuntivo, especialmente, o tempo presente. Em um período anterior ao período clássico, tinha o latim duas formas de subjuntivo: uma em –a- (ex:legas) conservado do osco-umbroe outra como vogal temática longa (ex: leges). Sobre o futuro do imperativo passivo, aimnda no período da república, as desinências ativas em *-to e*-nto, sem o –r característico à desinência passiva, usavam-se , contudo, para a passiva e também os verbos depoentes. A falta do –r não deve estranhar, porque –to não é, etmologicamente, uma desinência verbal. Acerca do infinitivo presente, pode-se notar que na língua latina arcaica as formas em –ier,*-rier como percontarier (encontrada em Plauto) ou figier, não se explicam.

Desde o princípio, aparecem poucas vezes. Plauto usava-as por questão estilística, em determinadas partes do verso, prioncipalmente em versos iambicos ou trocaicos, Poetas posteriores empregava-as por meio de arcaísmo. Inúmeros radicais, principalmente consonantismo e vocalismo na raiz. • -iui-/-i: (vt) em todo paradigma; • Perfeito variável. Depois destas considerações, o autor problematiza a separação dos radicais, apontando a dificuldade, pois , por conta das vogais temáticas longas das conjugações, estas têm a tendência de serem uniformizadas apenas as de 1ª,2ª e 4ª conjugações (-are, -ere e-ire, respectivamente), deixando a 3ª conjugação como anómala e arcaica. Desta forma, o autor propõe uma divisão dos radicais de perfectum (como divide-se a 3ª declinação) em dois grupos: radicais consonânticos e radicais sonânticos/vocálico.

Os radicais consonânticos, como o nome já indica, terminam em consoante, possuindo três subdivisões: redobro, sem redobro e sigmático. Segunda pes. sing. isti = -is- (des. do antigo aoristo) + -ti (proveniente de -te) 3. Terceira pes. do infectum) 3. Terceira pes. pl. ĕrunt (-is- + -unt > *-irunt > -erunt) / -ēre; essas duas des. se fundem numa terceira – -ērunt. p. e 270-271) Exercício Proposto: Buscar 10 verbos da Aulularia e trazer a evolução destes. A) Praesagibat (v. Este verbo da 1ª conjugação está no tempo imperfeito do indicativo. Sua evolução parte de uma antiga desinência [-f-] que prosseguiu para [-b-], sendo o –a- a expressão de pretérito (passado). Mirando na desinência número-pessoal pode-se observar que –tur provém de uma desinência média grega –to r depois houve analogia ao –r passivo.

Esquematiza-se deste modo: to>-tu>-tur. D)Perpexi (v. Verbo de 3ªconjugação , no tema perfectum, em pretérito perfeito no indicativo. Presença do sufixo –is do aoristo no radical de perfectum, este consonântico sigmático, ainda adicionado a desinência número pessoal –i especial de perfeito. G) Devoret (v. Verbo de 3ªconjugação e está no presente do subjuntivo. Sua evolução parte do antigo subjuntivo optativo em –i e a desinência número pessoal parte do esquema – ti>-t. H) Fecisset (v. Verbo da 3ª conjugação, tendo como tema o perfectum e´está no pretérito mais que perfeito do subjuntivo.

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