A Poesia Romantica Brasileira

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Física

Documento 1

Citaremos ainda e analisaremos sobre poesia, poetas da 1ª geração e a 2ª geração, e suas respectivas obras e caracteristicas. A 1º geração era voltada para a natureza, e a 2ª geração também conhecida como Byroniana e Ultra-Romantismo, recebeu aenominação de mal do século pela sua característica de abordar temas obscuros como a morte, amores impossíveis e a escuridão. Origens do Romantismo— O Romantismo surgiu na Europa numa época em que o ambiente intelectual era de grande rebeldia. Na política, caíam os sistemas de governo despóticos e surgia o liberalismo político. No campo social imperava o inconformismo. O sentimentalismo e a religiosidade são outras características presentes. Principais autores: podemos destacar Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e Araújo Porto Alegre.

Gonçalves de Magalhães foi o introdutor do Romantismo no Brasil. Principais obras: Suspiros Poéticos e Saudades. Gonçalves Dias foi o mais significativo poeta romântico brasileiro. Gonçalves Dias: principal poeta romântico e uns dos melhores da língua portuguesa, nacionalista, autor da famosa Canção do Exílio, da nem tão famosa mas muito melhor I-Juca-Pirama e de muitos outros poemas. Conclusão  Romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo que marcou o período neoclássico e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa ANEXOS Anexo 1 O NAVIO NEGREIRO.

CASTRO ALVES. Stamos em pleno mar.   Donde vem? onde vai?  Das naus errantes  Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?  Neste saara os corcéis o pó levantam,   Galopam, voam, mas não deixam traço.   Bem feliz quem ali pode nest'hora  Sentir deste painel a majestade!  Embaixo — o mar em cima — o firmamento.   E no mar e no céu — a imensidade!  Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!  Que música suave ao longe soa!  Meu Deus! como é sublime um canto ardente  Pelas vagas sem fim boiando à toa!  Homens do mar! ó rudes marinheiros,  Tostados pelo sol dos quatro mundos!  Crianças que a procela acalentara  No berço destes pélagos profundos!  Esperai! esperai! deixai que eu beba  Esta selvagem, livre poesia  Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,  E o vento, que nas cordas assobia.

  Por que foges assim, barco ligeiro?  Por que foges do pávido poeta?  Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira  Que semelha no mar — doudo cometa!  Albatroz!  Albatroz! águia do oceano,  Tu que dormes das nuvens entre as gazas,  Sacode as penas, Leviathan do espaço,  Albatroz!  Albatroz! dá-me estas asas.     II Que importa do nauta o berço,  Donde é filho, qual seu lar?  Ama a cadência do verso  Que lhe ensina o velho mar!  Cantai! que a morte é divina!  Resvala o brigue à bolina  Como golfinho veloz. Meu Deus! Meu Deus! Que horror!  IV        Era um sonho dantesco. o tombadilho   Que das luzernas avermelha o brilho.   Em sangue a se banhar.   Tinir de ferros. estalar de açoite.   Gritos, ais, maldições, preces ressoam!            E ri-se Satanás!.     V       Senhor Deus dos desgraçados!  Dizei-me vós, Senhor Deus!  Se é loucura.

se é verdade  Tanto horror perante os céus?!  Ó mar, por que não apagas  Co'a esponja de tuas vagas  De teu manto este borrão?.   Astros! noites! tempestades!  Rolai das imensidades!  Varrei os mares, tufão!  Quem são estes desgraçados  Que não encontram em vós  Mais que o rir calmo da turba  Que excita a fúria do algoz?  Quem são?   Se a estrela se cala,  Se a vaga à pressa resvala  Como um cúmplice fugaz,  Perante a noite confusa.   Dize-o tu, severa Musa,  Musa libérrima, audaz!.   Lá nas areias infindas,  Das palmeiras no país,  Nasceram crianças lindas,  Viveram moças gentis.   Passa um dia a caravana,  Quando a virgem na cabana  Cisma da noite nos véus. Adeus, ó choça do monte, .

Adeus, palmeiras da fonte!. Adeus, amores.   E o sono sempre cortado  Pelo arranco de um finado,  E o baque de um corpo ao mar.   Ontem plena liberdade,  A vontade por poder.   Hoje. cúm'lo de maldade,  Nem são livres p'ra morrer.   Prende-os a mesma corrente  — Férrea, lúgubre serpente —  Nas roscas da escravidão.   Auriverde pendão de minha terra,  Que a brisa do Brasil beija e balança,  Estandarte que a luz do sol encerra  E as promessas divinas da esperança.   Tu que, da liberdade após a guerra,  Foste hasteado dos heróis na lança  Antes te houvessem roto na batalha,  Que servires a um povo de mortalha!.   Fatalidade atroz que a mente esmaga!  Extingue nesta hora o brigue imundo  O trilho que Colombo abriu nas vagas,  Como um íris no pélago profundo!  Mas é infâmia demais!.

Da etérea plaga  Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!  Andrada! arranca esse pendão dos ares!  Colombo! fecha a porta dos teus mares!  Anexo 2 Canção do exílio Minha terra tem palmeiras,  Onde canta o Sabiá;  As aves, que aqui gorjeiam,  Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas,  Nossas várzeas têm mais flores,  Nossos bosques têm mais vida,  Nossa vida mais amores. com/poema-o-navio-negreiro-de-castro-alves/ http://www. horizonte. unam. mx/brasil/gdias. html.

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