A SUSTENTABILIDADE E AS DIMENSÕES PRODUTIVAS NO AGRONEGÓCIO

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Outro

Documento 1

Por fim, relaciona-se sustentabilidade ao agronegócio, em que é evidente a questão ambiental, devido os problemas de degradação do meio ambiente. Embora haja uma inclinação significativa para a sustentabilidade ambiental, os demais aspectos são discutidos trazendo maior conhecimento sobre a sustentabilidade e suas dimensões. Faz uma análise e apresenta como principais características e tipologias na região do triângulo mineiro em Uberlândia - Minas Gerais Palavras chaves: Agronegócios, Sustentabilidade, Dimensões, Abstract This article aims to discuss the basic types of sustainability, to present the characteristics and importance of relating sustainability in agribusiness. From a descriptive research, based on bibliographical information will be presented characteristics of sustainability. The basic pillars and dimensions will be presented in their environmental, social and economic structure.

Uma das questões relevantes para o agronegócio é a problemática da sustentabilidade. Isso se dá pela necessidade de minimizar grandes impactos contra o meio-ambiente. Erosões, poluição e a perda de nutrientes são os principais fatores que contribuem para a desestruturação do chamado Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional adotou como referencial o conceito de desenvolvimento sustentável. Dessa forma, industrias e empresas têm incorporado ações sustentáveis às estratégias, seja por pressão da opinião pública ou pela busca de uma vantagem competitiva (ROMEIRO, 2007). A sustentabilidade ganha destaque pela crescente conscientização da necessidade de melhoria nas condições ambientais, econômicas e sociais, de forma a sensibilizar para o aumento da qualidade de vida, preservação do meio ambiente.

A função temática da contemporaneidade estrutural da sustentabilidade, assim como sua aplicação no agronegócio — que carrega parte da sua atuação numa e que ocupa áreas abrangentes — que reflete sob o aspecto ambiental. Tendo essas organizações que atuam no agronegócio com o objetivo empresarial e destaca-se com o aspecto econômico da sustentabilidade. Por meio de reflexos diretos ou indiretos, o aspecto social torna-se relevante para os estudos que têm esse enfoque. Em Minas Gerais, este padrão fundamental e econômico para o campo está atrelado à política agrícola num sistema idealizado como modernização — isso na década de 70. O Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para o Desenvolvimento do Cerrado — PRODECER — deu vigor substancial às atividades agroindustriais relacionadas à produção de grãos.

Vergara (2009) afirma que a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material acessível ao público em geral — livros, revistas, redes eletrônicas, entre outros. Sustentabilidade A sustentabilidade — seguindo a visão da Organização das Nações Unidas (ONU) —envolve os seguintes aspectos: — Conservação do solo; — Conservação da água; — Proteção e conservação dos recursos genéticos animais e vegetais. Além das citadas, é prioridade a conservação dos princípios que vão ao encontro de uma economia viável e socialmente aceita (GIORDANO, 2005). A noção de sustentabilidade incorpora uma clara dimensão social e implica atender tam­bém as necessidades dos mais pobres de hoje, outra dimensão ambiental abrangente, uma vez que busca garantir que a satisfação das necessidades de hoje não podem comprometer o meio ambiente e criar dificuldades para as gerações futuras.

Nesse sentido, a ideia de desen­volvimento sustentável carrega um forte conteúdo ambiental e um apelo claro à preservação e à recuperação dos ecossistemas e dos recursos naturais (BUAINAIN, 2006, p. ressalta que “definida de forma ampla, sustentabilidade significa que a atividade econômica deve suprir as necessidades presentes, sem restringir as opções futuras. Ehlers (1994) cita alguns itens que devem integrar uma definição de sustentabilidade: manutenção a longo prazo dos recursos naturais e da produtividade agrícola; o mínimo de impactos adversos ao ambiente; retornos adequados aos produtores; otimização da produção das culturas com o mínimo de “imputs” químicos; satisfa­ção das necessidades humanas de alimentos e renda; e atendimento das necessidades sociais das famílias e das comunidades rurais. A sustentabilidade está cada vez mais conhecida e a utilizam m diversos setores da economia sem que haja um conceito definitivo.

Cada um tem uma percepção sobre como e onde utilizar os recursos naturais e o desenvolvimento econômico e social As definições para sustentabilidade aplicada ao agronegócio possuem amplas caracterizações. As definições do NRC (National Re­search Council) e da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) são as mais aceitas internacionalmente (KAMIYAMA, 2011). afirmam que “a sustentabilidade econômica possibilita a alocação e gestão eficiente dos recursos produtivos, bem como um fluxo regular de investimentos públicos e privados”. Elkington (2012) diz que o entendimento do pilar econômico passa pelas pelos conceitos de capital físico, capital financeiro, capital humano e capital intelectual. Complementa, ainda, que em longo prazo, outros con­ceitos — como capital social e natural — serão integrados ao capital econômico.

De acordo com Barbieri e Cajazeira (2009, p. A sustentabilidade social trata da consolidação de processos que promovem a equidade na distribuição dos bens e da renda para melhorar substancialmente os direitos e condições de amplas massas da população e reduzir as distâncias entre os padrões de vida das pessoas. SUSTENTABILIDADE COM DESENVOLVIMENTO Sobre a sustentabilidade no agronegócio fica evidente, em suma, na agricultura, a dimensão am­biental. De acordo com Giordano (2005, p. “as atividades agrícolas são reconhecidamente causadoras de problemas ao meio ambiente”. Por essa afirmação — e a fim de sanar problemas eminentes — iniciativas que proporcionem a produção agrícola de forma sustentável devem ser articuladas para que sejam minimizados os problemas enfrentados por produtores na colocação dos produtos no mercado, seja custos ou escala — problemas de logística.

Giordano (2005) ressalta que algumas práticas de produção agrícola — consideradas adequadas à produção sus­tentável — são condizentes e eficazes: práticas de cultivo mínimo, plantio direto, bacias de infiltração de água no solo, conservação de estra­das rurais, planejamento da localização de bueiros e desaguadouros em estradas rurais, recobrimento vegetal das áreas desnudas, proteção vegetal de taludes, manutenção de áreas florestais nativas, conservação e replantio de espécies vegetais nativas, manutenção das áreas de preservação permanentes, proibição da caça predatória e instituição de estação de caça e pesca onde for possível, proibição e fiscalização rigorosa do corte de matas nativas, manejo integrado de pragas, rotação de culturas, respeito aos períodos de carência dos agroquímicos, dosagem correta e localizada dos defensivos, uso de defensivos seletivos e menos agressivos ao ambiente e ao homem, restituição de matéria orgânica ao solo (restos de cultura, restilo, folhas e galhos triturados, etc.

O crescimento da conscientização da necessidade de melhoria nas condições ambientais, econômicas e sociais, de forma a aumentar qualidade de vida de toda a sociedade, assim como ter organizações sustentáveis econômicas e indivíduos socialmente sustentáveis traz conceitos qualitativos e superiores. Percebe-se, atualmente, de forma evidente as ações de sustentabilidade e insustentabilidade am­biental. No entanto, as demais dimensões não estão distantes e nem foram esquecidas, sendo em alguns casos de menor visibilidade, depen­dendo do enfoque que é dado pelas organizações atuantes no segmento do agronegócio. Não é possível falar em sustentabilidade empresarial apenas sob uma dimensão. Embora seja uma temática atual e tenha destaque controverso dentro do mercado, ainda é bastante discutida e faz com que o conhecimento sobre a sustentabilidade e suas dimensões esteja em constante processo construtivo.

AZEREDO LOUREIRO, Luiz Cezar– “Investimento em infraestrutura no Plano Plurianual (PPA) 2004-2007 – Uma visão geral” – IPEA – Texto para Discussão nº. – Brasília – Junho de 2004. BECKER, Bertha – in “Brasil - o estado da nação” – IPEA - cap. VI – 2005. BM&F (ESALQ/USP e FGV) – “Atualização do Estudo a Abertura de um Eixo de Comércio Exterior no Oceano Pacífico e o Impacto Econômico e Espacial da Ocupação do Centro-Oeste do Brasil” – (mimeo). E. R. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável: da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, 2009. COLLIS, J; HUSSEY, R. Sustentabilidade: canibais com garfo e faca. São Paulo: M. Books do Brasil, 2012. FREITAS, Eduardo de. Agropecuária do Centro-Oeste”; Brasil Escola. NEVES, M. F. Economia e Gestão dos Negócios Agroalimentares: indústria de alimentos, indústria de insumos, produção agropecuária, distribuição.

ed. reimpr. pdf>. NEVES, M. F. THOMÉ E CASTRO, L. O Modelo PINS para Empreendimentos e o Desenvolvimento Sustentável. S. Ação do Estado e as Transformações Agrárias no Cerrado das Zonas de Paracatu e Alto Paranaíba – MG. Tese - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, 1988. PESSÔA, V. L. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. SEBRAE. PAIS – Produção Agroecológica Integrada e Sustentável: mais alimento, trabalho e renda no campo. Cartilha passo-a-passo. ed. reimpr. – São Paulo: Atlas, 2009. p. VERGARA, S. C.

383 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download