Contribuição do Diretor no Processo de Ensino- Aprendizagem

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

MANAUS DEZEMBRO 2017 FOLHA DE APROVAÇÃO ANA RUTHE DE OLIVEIRA SILVA GESTÃO ESCOLAR: CONTRIBUIÇÃO DO DIRETOR NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Artigo científico apresentado ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu da FACEL, como requisito parcial para obtenção do certificado de Especialista em Gestão Escolar, e aprovado pelos seguintes professores: __________________________________ __________________________________ MANAUS DEZEMBRO 2017 TÍTULO: GESTÃO ESCOLAR: CONTRIBUIÇÃO DO DIRETOR NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM. AUTOR: ANA RUTHE DE OLIVEIRA SILVA ORIENTADOR: Adival José Reinert Junior RESUMO As novas formas de pensar a educação, a partir de um prisma com enfoque nas interações sociais, contextualização de ensino e centrada no aluno como ator no processo de ensino-aprendizagem, trazem a necessidade de se adotar uma forma de gestão que possibilite a concretização dos objetivos citados.

Essa gestão deve, portanto, estimular o pensamento e a participação da comunidade escolar nas ações da instituição de ensino, assim, a gestão escolar do século XXI tem como características principais o enfoque crítico de cunho sócio-político e a forma democrático-participativa de gerir. Nesse novo conceito de gestão escolar, o diretor deixa de ser visto como um ditador de regras e passa a ser um articulador entre as questões escolares, o ambiente de ensino e a comunidade local, assim, atuando de forma direta no processo de ensino-aprendizagem e formação dos educandos para o exercício da cidadania. PALAVRAS-CHAVE: Gestão escolar, Gestão democrático-participativa, Diretor escolar, Articulador, Ensino-aprendizagem 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho elucidará acerca da contribuição do gestor escolar no processo de ensino-aprendizagem.

Portanto, o modo como uma escola se organiza e se estrutura tem um caráter pedagógico, ou seja, depende de objetivos mais amplos sobre a relação da escola com a conservação ou transformação social. A concepção técnico-científica, por exemplo, valoriza o poder e a autoridade, exercidos unilateralmente. Ressalta relações de subordinação e rígidas determinações de funções e, ao supervalorizar a racionalização do trabalho e nome da eficiência e da produtividade, tende a retirar ou, ao menos, diminuir nas pessoas a faculdade de pensar e decidir sobre seu trabalho. …) Por sua vez, as outras três concepções tem, em comum, uma visão de gestão que se opõe a forma de dominação e subordinação das pessoas e consideram essencial levar em conta os aspectos sociais, políticos e ideológicos, a construção de relações sociais mais humanas e justas, a valorização do trabalho coletivo e participativo (LIBÂNEO 2013, p.

Diante do exposto busca-se, nesta pesquisa, elucidar sobre a contribuição do diretor escolar no processo de ensino-aprendizagem frente à gestão democrático-participativa, uma vez que essa concepção de gestão é definida pela LDB 9. Todavia, nessa concepção, apesar do trabalho de gestão ser coletivo e participativo, as pessoas não são desobrigadas dos seus afazeres individuais, ou seja, a gestão democrático-participativa defende as formas de gestão coletivas sem ser excluída a necessidade da coordenação, porém essa coordenação não deve ser autoritária e, sim, exercer um papel de liderança (LIBÂNEO, 2013). Diante disso, faz necessário ressaltar que a democratização da gestão escolar passa, primeiramente, pela democratização da escola tanto no aspecto social quanto no aspecto de distribuição das atividades internas, como afirma Vivan (2008, p.

apud Silva (2007, p. “A democratização da gestão escolar passa pela democratização da escola e por sua natureza social, não se restringindo exclusivamente aos processos transparentes e democráticos ligados à função administrativa”. Assim sendo, a gestão escolar engloba duas dimensões: interna e a externa. Contudo, o papel de articulador não deve se sobrepor ao de líder, essas duas características do diretor escolar necessitam caminhar concomitantemente para que haja de fato uma mudança significativa no contexto da educação. O gestor escolar deve, portanto, exercer seu papel de liderança para criar um ambiente educacional “condizente com os fundamentos, princípios e objetivos da educação”. Uma vez que, esse ambiente é considerado de vital importância para o desenvolvimento de aprendizagens significativas que possibilitem aos alunos conhecerem o mundo e conhecerem-se no mundo, como condição para o desenvolvimento de sua capacidade de atuação cidadã” (LUCK 2009, p.

Assim, ao fornecer meios para que se construa um adequado ambiente educacional, o diretor escolar atua diretamente no processo de ensino-aprendizagem, visto que um ambiente favorável à educação é de suma importância para o desenvolvimento cognitivo. Além disso, o gestor pedagógico enquanto articulador do ensino-aprendizagem “deve ter um olhar ousado para sua realidade, ir além dos muros escolares e correlacionar-se com toda a comunidade do seu entorno, tornando-se esta parceira de suas ações” Farfus (2008, p. LDB Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Senado, 2017. Disponível em <http://www2. senado. leg. Organização e gestão da escola: teoria e prática. São Paulo: Heccus Editora, 2013. LÜCK, Heloísa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Editora Positivo, 2009.

escoladegestao. pr. gov. br/arquivos/File/artigos/educacao/a_gestao_escolar_na_educacao_democratica. pdf> Acesso em 03 DEZ.

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