AS EPIDEMIAS AO LONGO DA HISTÓRIA

Tipo de documento:Portfólio

Área de estudo:Administração

Documento 1

Peste de Atenas 6 1. Peste Antonina 6 1. Peste Negra 7 1. Gripe espanhola 8 1. Gripe Asiática de 1957 – 1958 9 1. Mesmo assim, muitos países não são capazes de tomarem medidas radicais para que estas doenças sejam controladas. Descrever e analisar as principais epidemias ao longo da história é fundamental para tentar entender como a sociedade deve se comportar diante de novos cenários de emergência sanitária, além de contribuir para saber qual foi o impacto social e econômico destas epidemias ao longo da história. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo descrever e analisar sobre o ponto de vista histórico o impacto das epidemias no planeta ao longo dos últimos séculos. Para isso, foi feita uma pesquisa de caráter bibliográfico, onde foi possível consultar fontes diversas para a composição deste trabalho.

O desenvolvimento deste trabalho está organizado em vários tópicos que tratam das epidemias que mais são relatadas por historiadores e cientistas ao longo dos séculos. Estima-se que 50% da população da Europa tenha sido por ela dizimada (MARTELLI, 1997 p. As primeiras epidemias na Europa de que se tem notícia datam do fim do século XII e início do século XIII. É importante afirmar que nesta época algumas doenças já castigavam os europeus como a lepra e a varíola. Mesmo antes das pestes ou pandemias registradas na Europa, historiadores já haviam registrado e documentado várias pestes como a peste de Atenas, a peste de Siracusa, a peste Antonina, a peste do século III, a peste Justiniana e a Peste negra do século XIV.

No intervalo entre as epidemias citadas, outras de menor vulto foram registradas (REZENDE, 2009 p. Mesmo com a descoberta de que a cólera é transmitida por meio da água e sendo típica de regiões com saneamento precário, muitos países ainda sofrem com a doença. De acordo com Martelli No continente americano, a cólera reaparece em proporções epidêmicas no início da década de 90, estabelecendo-se a sétima pandemia de cólera. A cepa V. cholerae Ol, sorotipo Inaba, biótipo El Tor, indistinguível do asiático aparece no Golfo do México, sendo o comércio entre países imputado na disseminação deste agente. Em quatro anos estimam-se mais de 1 milhão de casos com 9. óbitos; em 1993, 20 países notificaram 204. casos e 2.

óbitos; em 1994, 15 países notificaram 12. casos e 1. óbitos. REZENDE, 2009 p. Pires relata a peste de Atenas afirmando Assim, a pestilência grassou em Atenas arruinando corpo e espírito de seus cidadãos, e então terminou, também misteriosamente, sem que nada a tivesse abatido ou sequer detido, simplesmente foi-se embora como e quando quis, tal a passagem pela terra do anjo de deus. ou demônio! Foi justo como daímon que Tucídides, por voz dada a Péricles, nomeou a identidade da peste de Atenas, porque assim se reconhecesse toda impotência humana quando em confronto com fenômeno daimonico, nada então cabendo aos homens a não ser suportar com resignação tais ordens de aflições inevitáveis (PIRES, 2008 p. Peste Antonina Assim chamada por ter surgido no século II d.

C, quando o imperador Marco Aurélio, da linhagem dos Antoninos, dirigia o império Romano. Para os historiadores a origem desta expressão continua sendo um pequeno mistério até os dias atuais. Esta foi a maior, a mais trágica epidemia que a história já registrou, tendo produzido um morticínio sem paralelo. Foi chamada Peste negra pelas manchas escuras que apareciam na pele dos enfermos. Calcula-se em 24 milhões o número de mortos nos países do oriente, também se calcula que a Europa tenha perdido pelo menos um terço de sua população na época. REZENDE, 2009 p. Segundo Costa & Hamann (2016), muitos são os estudos que apontam a ocorrência de possíveis e comprovados eventos de influenza na história, como os de 1889, 1918, 1957, 1968, 1977 e 2009.

Os mais importantes foram a Gripe Espanhola, entre 1918 e 1920; a Gripe Asiática, entre 1957 e 1960 e a de Hong Kong, entre 1968 e 1969. Nos anos 1977 e 1978, a Gripe Russa afetou principalmente crianças e adolescentes. Até a Gripe Russa, cada nova cepa pandêmica substituía a anterior (COSTA & HAMANN, 2016 p. e 14). Surgiu devido a uma mutação do vírus da influenza aviária em patos selvagens e incorporação de material genético desse vírus para o vírus humano circulante (MARTÍN, 2019). A pandemia de Gripe Asiática começou em fevereiro de 1957 na China e se difundiu em duas ondas com alta morbidade e letalidade que, mesmo sendo menor que a de 1918, levou a óbito cerca de 4 milhões de pessoas (COSTA & HAMANN, 2016). No Brasil estima-se que a gripe Asiática tenha chegado por volta de agosto de 1957 e registrada pela primeira vez através da ocorrência de um surto na cidade de Uruguaiana no Estado do Rio Grande do Sul.

– Pandemia de Hong Kong e a gripe Russa A Gripe de Hong Kong foi responsável por cerca de um milhão de óbitos. O vírus Influenza A (H3N2) pandêmico foi isolado em Hong Kong em julho de 1968, sendo observada uma incidência de 40% na faixa etária de 10 a 14 anos (COSTA & HAMANN, 2016). De acordo com Auerbach Em 2013 no início de março um surto de uma nova gripe causada pelo vírus Influenza A pelo subtipo H7N9, vem chamando a atenção de autoridades de todo mundo. Trata-se de um vírus que acomete principalmente aves e ocasionalmente podem infectar humanos (AUERBACH, 2013 p. É importante destacar que o vírus da Influenza A H7N9 é um grupo de vírus que circula geralmente em aves sendo que a China foi o primeiro país a registra este subtipo específico de vírus.

Gripe aviária Em 1997, na Ásia, foi registrada a transmissão de aves para humanos, do vírus Influenza A (H5N1), de alta patogenicidade. Porém, somente em 2003 – 2004 que o vírus se espalhou pela Europa, Ásia e África (COSTA & HAMANN, 2016). Disponível em: <https://digital. csic. es/handle/10261/33484>. Acesso em: 25 ago. AUERBACH, Patrick; OSELAME, Gleidson Brandão; DUTRA, Denecir de Almeida. Informe Epidemiológico do SUS 1999; 8(3):49-58. Disponível em: < http://scielo. iec. gov. br/pdf/iesus/v8n3/v8n3a03. MARTÍN, Conrado Rodríguez-Maffiotte. LA GRIPE EN LA HISTORIA.  Nueva Junta de Gobierno de la Real Academia de Medicina Cáncer y bajas dosis de radiación, protección de pacientes pediátricos en tomografía computerizada La gripe española 1918-1920 La gripe en la história.

Disponível em: < https://www. ramedtfe. p. REZENDE, Joffre Marcondes de. À sombra do plátano: crônicas de história da medicina [online]. São Paulo: Editora Unifesp, 2009. As grandes epidemias da história. n. p. SILVEIRA, Anny Jackeline Torres. A medicina e a influenza espanhola de 1918.  Tempo, v.

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