Trabalho Gestão Estratégica de TI - Estácio

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Tecnologia da informação

Documento 1

Harvard Business School, Junho, 2007 1. INTRODUÇÃO A Volkswagen (VW) é uma tradicional fábrica de automóveis, conhecida no mundo todo pelo seu famoso e confiável Fusca, que teve um papel muito importante na história automotiva, especialmente no período pós 2ª Guerra Mundial. Com sede na Alemanha, ela precisa exportar seus modelos para várias partes de mundo. No Brasil a VW possui sua fábrica há muito tempo, mas nos Estados Unidos, sua primeira montadora foi inaugurada somente em 2011. Até então, a VW precisava exportar todos os veículos, bem como suas peças de reposição, para lá. Voltando um pouco no tempo, é possível entender porque a empresa precisou chegar a este ponto. Desde o início da década de 70, a VWoA passou algumas dificuldades, com muitas oscilações na venda dos seus automóveis nos mercados Americano.

No início dos anos 90, os números chegaram a níveis alarmantes, diminuindo ano após ano, de 315 mil unidades vendidas em 1985 para pouco mais de 85 mil em 1993. Com pouca representatividade no mercado, e poucas vendas de veículos no período, os executivos tomaram algumas ações de mercado e conseguiram recuperar seus números no final da década de 90 para início dos anos 2000. Sabiamente, no início do século XXI, a VW passou a adotar estratégias diferentes. Os colaboradores da TI na VWoA foram também transferidos para a gedas, que passou a deter todo o conhecimento de TI do grupo VWoA. Conforme os meses passavam, ficou claro que área de TI precisava de melhorias, adaptações e modificações. Afinal, a marca VW estava crescendo exponencialmente, e necessitariam de interação global entre sede e subsidiárias.

Pela avaliação interna da empresa, estava faltando uma gestão centralizada para a área de TI, pois a gestão compartilhada pelos vários fornecedores não estava funcionando. Ainda, as despesas de TI estavam aumentando também, devido a necessidade de novos projetos. Depois disso, foram definidas as áreas responsáveis pela organização dos projetos de TI. Só então, foi iniciada a organização, classificação, e priorização dos projetos. Esta, foi executada em 3 etapas. A primeira delas foi a chamada de projetos, onde todas as áreas interessadas deveriam oficializar as suas necessidades para o Conselho de Negócios Digitais (CND), que os organizou, e posteriormente se reuniu com demais líderes estratégicos da corporação, para ajudar a compreender suas necessidades, e organizar suas prioridades.

Essa ideia se provou correta, pois foi possível notar que algumas áreas possuíam objetivos semelhantes, e que seus projetos poderiam ser agrupados, reduzindo prazos, e custos. Obviamente, muitos projetos ficaram fora da linha de corte do orçamento para 2004, e tiveram que ser postergados pelas unidades, e pela gestão de TI. Apesar disso, todos concordaram que o processo funcionou o suficiente para que pudessem obter muita informação, o que ajudou no processo de decisão. Infelizmente, muitos executivos, cujos projetos haviam ficado acima da linha de corte, questionaram a eficácia dos processos, mas precisaram entender que outros projetos, de outras áreas, foram considerados mais relevantes para investimentos da empresa. Mas por fim, a lista definida pela equipe, foi aprovada. Curiosamente, um projeto importante para o Grupo VW acabou não recebendo investimentos naquele ano: a implantação do SAP.

Como os próprios membros da comissão admitiram, nunca haviam tido tanta informação para a definição de prioridades. Este case é, certamente, um exemplo a ser seguido por várias corporações ao redor do globo.

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