Artigo Completo de Revisão - Tema: ALTERNATIVAS METODOLÓGICAS PARA O ENSINO DA CRIANÇA COM AUTISMO UMA REVISÃO NARRATIVA

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Na coleta de dados foram selecionados, após critérios de inclusão e exclusão, 14 documentos a partir das bases de dados Scielo e Periódicos CAPES. O artigo, a partir do material coletado, aborda as dificuldades no processo de inclusão do aluno autista na sala de aula; os resultados ainda demonstraram que, entre as práticas pedagógicas de ensino que podem auxiliar nesse processo, são relevantes as atividades que estimulam as funções cognitivas como as práticas lúdicas com jogos e brincadeiras, a utilização de recursos visuais, rodas de história e atividades de compreensão da escrita. No processo de inclusão, é essencial que o professor elimine rótulos e acredito no potencial dos seus alunos, sem esperar resultados imediatos, mas sim, compreendendo e trabalhando no tempo de cada criança.

Com isso, fica claro que ainda são escassas as práticas pedagógicas relacionadas diretamente ao ensino da criança autista, portanto, é essencial que novos estudos sejam desenvolvidos para a construção de novas hipóteses e métodos que possam tornar o ensino-aprendizagem do autista uma ação eficaz. Palavras-chave: Ensino-Aprendizagem. O autista ostenta objeções na fala e quase não dialoga com os demais. Estas crianças exibem dificuldades motoras, pois fazem movimentações rítmicas repetitivas e desorganizadas, que são denominadas de estereotipia, uma de suas notáveis características (LABOYER, 1995). A escassez de atendimento a crianças e adolescentes autistas pode suceder em adultos frustrados e agressivos, em virtude da incapacidade de concepção do seu próprio mundo e do mundo em sua volta.

Tendo em mente que intervenções educacionais têm se demonstrado essenciais no tratamento do autismo (AIELLO, 2002), âmbitos escolares, que são genuinamente locais de intermédio educacional, tornam-se um significativo meio para enriquecer o desenvolvimento de crianças com esse diagnóstico. Dessa forma, a justificativa para este estudo surge a partir dos desafios encontrados no processo de escolarização do aluno com autismo, sendo necessário que oportunidades estejam disponíveis para o que processo de ensino-aprendizagem ocorra de forma eficaz, ao passo em que os profissionais da educação possuam capacidade e conhecimento sobre os aspectos do autismo, para que com isso a escolarização aconteça de forma eficiente. Os critérios de inclusão utilizados na coleta de dados foram: 1. obtenção de artigos e livros nas bases de dados selecionadas; 3.

apresentação completa do texto online; 3. estudos com abordagem quantitativa ou qualitativa; 4. publicações em português e em outros idiomas; 5. A triagem dos artigos durante as diferentes etapas pode ser verificada na Figura 1. O Quadro 1 apresenta os 14 artigos selecionados. Figura 1 - Etapas da seleção de documentos incluídos na revisão. Fonte: Autor (2021). Quadro 1 - Descrição dos autores, título, revista/editora, base de dados, ano e idioma dos artigos selecionados. C. A inclusão escolar de um aluno com autismo: diferentes tempos de escuta, intervenção e aprendizagens.  Revista Educação Especial SCIELO 2012 BARBERINI, K. Y. A escolarização do autista no ensino regular e as práticas pedagógicas. Práticas pedagógicas colaborativas na alfabetização do aluno com transtorno do espectro autista. Colloquium Humanarum.

Periódicos CAPES 2016 GRIESI-OLIVEIRA, K. SERTIÉ, A. L Transtornos do espectro autista: um guia atualizado para aconselhamento genético. A educação infantil com foco na inclusão de alunos com TEA. Revista Eletrônica Pesquiseduca SCIELO 2018 OCTAVIO, A. N. M. et al. et al. Transtorno espectro autista na escola Research, Society and Development Periódicos CAPES 2020 CAMARGO, S. P. H. et al. É neste sentido que se torna essencial, portanto, o desenvolvimento de métodos que potencializem o trabalho dos educadores e a aprendizagem das crianças com TEA. Sobre isso, Nass et al. propôs, a partir de seu estudo, a utilização de dinâmicas lúdicas para incitar as funções cognitivas de crianças com TEA com o desígnio de auxiliar na avaliação e reabilitação cognitiva; os discentes confeccionaram uma caixa envolvendo exercícios baseados nos Portfólios de Materiais Pedagógicos e Didáticos, que objetivam exercitar as funções cognitivas da linguagem, memória, compreensão e atenção.

Corroborando com essa perspectiva, Silva et al. aponta sobre o papel incisivo das brincadeiras e dos jogos no processamento de obtenção e construção de conhecimentos para as crianças portadoras do autismo. Aprisionado em seu mundo particular, a pessoa autista é um ser que involuntariamente resiste à aprendizagem, nesse momento o docente é desafiado a adquirir sua atenção que mesmo sendo mínima, deve ser considerada como um progresso, pois é seu ponto inicial para estabelecer uma forma de diálogo e ofertar os mecanismos educativos (CUNHA, 2009). CONCLUSÃO A partir da metodologia aplicada e dos resultados conquistados, foi possível observar que existem barreiras no processo de inclusão do indivíduo autista na sala de aula, e como consequência os métodos de ensino-aprendizagem também ficam limitados. Esse obstáculo se dá, especialmente, no déficit de capacitação dos docentes da rede de ensino quanto ao TEA e ao tratamento com os discentes que o possuem.

Os resultados ainda demonstraram que, entre as condutas pedagógicas de ensino que podem favorecer nesse processo, são cruciais as atividades que incitam as funções cognitivas como as práticas lúdicas com brincadeiras e jogos, a aplicação de atividades de compreensão da escrita, recursos visuais e rodas de história. No processo de inclusão, é fundamental que o docente erradique rótulos e acredite no potencial dos seus alunos, sem expectativa de resultados instantâneos, mas sim, compreendendo e concentrando-se no tempo de cada criança. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-V), Fifth Edition. Arlington, VA, American Psychiatric Association, 2013. BARBERINI, K. Y. n. p. BAUTISTA, R. Necessidades Educativas Especiais. Portugal: Dina Livros, 1995. SHIBUKAWA, P. H. S. RINALDO, S. C. CAPELLINI, V.

L. M. F. A educação infantil com foco na inclusão de alunos com TEA. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. Einstein (São Paulo), v. n. p. JARA, G. C. s3-s11, 2006. LABOYER, M. Autismo Infantil. ed. Papirus, 1995. et al. A caixa de Max: atividades lúdicas para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).  Research, Society and Development, v. n. p. SILVA, M. D. et al. O lúdico dos jogos e das brincadeiras no ensino inclusivo de crianças com transtorno do espectro autista (TEA): uma revisão de literatura.  Research, Society and Development, v.

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