Resenha Crítica de Artigo - MOVIMENTOS SURDOS E OS FUNDAMENTOS E METAS DA ESCOLA BILÍNGUE DE SURDOS CONTRIBUIÇÕES AO DEBATE INSTITUCIONAL

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

rev. Curitiba, n. spe-2, p. Disponível em: <http://www. scielo. BRASIL, 2005), ao mencionar a organização de “escolas e classes de educação bilíngue, abertas a alunos surdos e ouvintes, com professores bilíngues [. Esse equívoco gera ambiguidade na conceituação sobre escolas e classes bilíngues, pois existem escolas abertas a surdos e ouvintes, mas que não oferecem uma educação bilíngue, ou seja, específica para aqueles alunos surdos, porém o inciso deixa a compressão de que todas as escolas abertas para ouvintes e surdos oferecem instruções em duas linguas, abrindo espaço para que o senso comum afirme que toda sala de aula que possui alunos surdos e ouvintes é uma sala bilíngue, o que não é verdade. Em seguida, os autores tratam das diferenças entre os tipos de escola, mencionando a Escola Bilíngua de Surdos, na qual apenas estudantes surdos podem matricular-se, e a Escola Bilíngua Libras e Português-Escrito, onde podem ser matriculados estudantes surdos e ouvintes.

Ambas possuem Libras e português-escrito como linguas de intrução e ensino, e professores bilíngues, diferindo apenas o público. Para as escolas bilíngues que aceitarem alunos ouvintes, é necessário que estes sejam bilingues ou tornem-se, e que sua matricula seja feita o mais precoce possível para não atrasar a adaptação do estudantes a metodologia da instituição, visto que não haverão tradutores-intérpretes para tradução das aulas que serão minstradas apenas em Libras. Essas reflexões reforçam que criar Escolas Bilíngues não basta, é preciso garantir que a educação nelas oferecida seja bilíngue, de fato. É imprescindivel vincular o surdo como membro de uma comunidade linguística com uma língua absolutamente plena e características visuais de assimilação do mundo e conhecimento visualmente, para isso, as Escolas bilíngues se aprensentam como resposta ao desejo de propiciar o desenvolvimento autônomo e proativo dos mesmos, reforçando ainda mais a importância destas escolas.

O movimento surdo em defesa das Escolas Bilíngues tem ganhado visibilidade e alcançado vários segmentos da sociedade, ganhando a atenção e sensibilização de pesquisadores que não são ligados diretamente a área, sobre o direito dos surdos quanto a educação que desejam receber, bem como respeito, inclusão, exercicio da cidadadia com autonomia, liberdade de expressão e protagonismo, associado aos deveres que essa condição lhe exige. A quarta parte deste estudo aborda Uma retrospectiva da histórica luta pela Escola Bilíngue no Distrito Federal, a qual durou mais de doze anos. Os autores abordam os principais empecilhos que surgiram durante esse processo, sendo um deles a já presença de uma instituição de surdos, embora alicerçada sob uma abordagem oralista, e outra pelo equivocado julgamento de gestores e técnicos da política educacional locam a respeito da personalidade, limites e potencialidades dos surdos.

Regulamenta a Lei n. de 24 de abril de 2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. da Lei no 10. de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. Educ. rev. Curitiba, n. spe-2, p. Disponível em: <http://www. SÁ, Nídia Regina Limeira de (Org. Surdos: qual escola? Manaus: Editora Valer e Edua, 2011. p. ISBN 978-85-7401-558-3. Disponível em: http://www. In: Studies in Linguistics, Occasional Papers, n. Buffalo, New York: University of Buffalo Press, 1960.

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