TCC - TEMA A RELEVÂNCIA DAS ANÁLISES FINANCEIRAS NAS EMPRESAS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Contabilidade

Documento 1

A relevância das análises financeiras nas empresas. folhas. Trabalho de Conclusão de Curso Ciências Contábeis. – Anhanguera,Jundiaí, 2019. RESUMO Este trabalho caracteriza-se como uma revisão de bibliográfica, de natureza qualitativa e descritiva. It is concluded that the general objective proposed were listed in a specific way: to understand the protagonism of financial analysis for companies that are starting in the market; to present the importance of business strategy for the consolidation of the organization in the market; to understand the benefits of financial analysis and its protagonisms in strategic planning. Generally speaking, financial analysis is very important for organizations and individuals who have economic or financial involvement with the organization, and thus, the information is provided to the interested parties, who have allowed them to make decisions, where most of the time, it refers to investments and the supply of resources.

Key-words: Financial analysis; Accounting statement; Financial health; Economic viability LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Conceituação de gastos, investimentos, despesas, perdas e custos 24 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Orgonograma Exemplificando Custos Diretos e Indiretos 26 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística PIB Produto Interno Bruto SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 11 2. anÁlise FINANCEIRA 13 2. A relevância deste assunto foi em demonstrar a relevância da análise financeiras na empresa para se estabelecer vantagens econômicas, projetos de desenvolvimento e expansão a partir de investimentos, otimizando assim os resultados da organização e aumentando o grau de competitividades no mercado. Portanto, compreende-se que a análise financeira proporciona a otimização das metas e projetos da empresa. Na busca por essa estabilidade no mercado empreendedor, as empresas devem contar com uma análise financeira adequada para que, seja possível oferecer um serviço de qualidade aliado a um custo compatível com o mercado, embora exista uma demanda considerável de empresas concorrentes, através de um equilíbrio financeiro alinhado aos propósitos de crescimento da empresa, é possível que a organização trace metas de crescimento, expansão e desenvolvimento, permitindo assim, que ela se destaque no mercado.

Neste sentido o problema de pesquisa e: Para se desenvolver no mercado e ter uma base financeiramente sólida e saudável, de qual forma as organizações podem estabelecer um rigoroso controle do seu setor financeiro, permitindo o gerenciamento de uma visão macro e futura de objetivos através de indicadores? O objetivo geral visa apresentar o protagonismo das análises financeiras para obtenção de sucesso, competitividade e crescimento das empresas. Para melhor desenvolvimento e entendimento do tema teve como objetivos específicos: apresentar a importância da estratégia empresarial para a consolidação da organização no mercado; entender o protagonismo da análise financeira para empresas que estejam iniciando no mercado, permitindo assim, que estas empresas se consolidem e alcancem maior competitividade; compreender os benefícios da análise financeira e o seu protagonismo no planejamento estratégico.

Em paralelo a esse crescimento empresarial no país, de acordo com o IBGE a cada dez empresas abertas, seis fecham antes de completarem cinco anos de atividade, isso ocorre primordialmente devido a problemas financeiros, sejam eles a contração de dívidas ou a ausência de lucro. Diante dessa farta demanda, o empreendedorismo só é capaz de se manter estável no mercado como um modelo de negócio se as suas estratégias empresariais estiverem alinhadas ao seu poder financeiro. É possível traçar um paralelo entre o planejamento financeiro empresarial e o pessoal, um indivíduo que quer adquirir bens, seja ele uma casa ou um automóvel, ele precisa em primeiro lugar ter condições de arcar com os custos adicionais deste bem adquirido junto com as outras despesas fixas que já possuía, além de contar com uma reserva de emergência para continuar arcando com estes custos, caso venha a perder sua renda mensal.

Com as empresas não é diferente pois, para se destacarem no mercado, elas precisam investir seja em matéria prima, equipamentos, estoque ou aprimoramento dos seus serviços, entretanto, qualquer passo que a organização pretenda avançar, deve ser avaliado se o investimento compensará e também o tempo de retorno desse investimento, gerando um estudo de viabilidade, capacidade de lucro e estabilidade da empresa para investir ou não em um determinado projeto. De acordo com o autor Maximiano (2012), assim como a personalidade do indivíduo, que o difere dos demais, as empresas também possuem determinadas características marcantes de acordo com seu regimento e cultura organizacional. Em linhas gerais, o tempo impõe mudanças inevitáveis a todas organizações, considerando que as inovações são constantes e que precisam ser incorporadas para que as empresas se mantenham no mercado e que alcancem seus objetivos financeiros através de seus diferenciais competitivos.

Segundo Rocha (2017), para que a empresa se destaque no mercado é imprescindível oferecer um produto ou serviço de qualidade, que deve atender as expectativas do consumidor de forma acessível, confiável, segura e no tempo adequado. De acordo com essa contextualização, compreende-se que não se pode considerar qualidade apenas um produto sem defeito, mas que apresenta um valor inacessível a grande massa de consumidores, por outro lado o consumidor não se interessará por um produto de valor acessível que não apresente segurança no uso, não cumpra sua função ou não possua um tempo de vida útil satisfatório. A partir dessa necessidade, as empresas passaram a se preocupar mais com o controle de qualidade, buscando alternativas e ferramentas para se manterem competitivas no mercado, uma dessas ferramentas são as análises financeiras que permitem maior assertividade nas estratégias definidas pela empresa.

Nesse sentido, Chiavenato e Neto (2003), é importante que os administradores das organizações reconheçam a importância de se investir em ferramentas voltadas para o controle financeiro da organização, aumentando a competitividade dos produtos ou serviços ofertados aos clientes, visando assegurar a melhoria contínua dos seus processos sem prejudicar a saúde financeira da empresa. Pois a análise financeira possui inúmeras finalidades, gerando interesse em outras organizações e até mesmo em pessoas, que usarão suas informações para determinado objetivo. USUÁRIOS DA ANÁLISE As empresas hoje em dia mantem diversas relações empresarial e social, sem dúvida apresenta muitos interessados em conhecer melhor o desempenho atual e os resultados da organização, assim surgem os usuários internos cuja sua função é comparar o desempenho da empresa com os objetivos de auxiliar a alta direção na tomada de decisões também surgem os usuários externos que utiliza dessas informações para saber o risco em que está correndo ao investir na empresa.

Sabe-se que os usuários da análise, utilizam seus dados para finalidades distintas, onde cada informação será analisada de acordo com o a finalidade, e assim, conforme, Hong (2016), cada usuário da análise das demonstrações contábeis, tem um objetivo diferente para seu uso. E podem ser classificados como: • Usuários internos: colaboradores da organização que utilizam as análises das demonstrações contábeis pela necessidade do acompanhamento dos resultados e como instrumento de decisões como será detalhado no capítulo seguinte. • Usuários externos: pessoas físicas e/ou pessoas jurídicas, que possuem ligação com a organização, visando interesses financeiros ou investimentos. E a partir do amadurecimento de práticas gerenciais, as organizações podem antecipar com maior clareza os resultados que serão obtidos com a execução, possibilitando maior planejamento estratégico e melhor direcionamento dos projetos, a estratégia empresarial adequada é essencial para a manutenção da competitividade da empresa.

O autor Blasius (2011) destaca que, na busca por essa estabilidade no mercado global, as organizações precisam oferecer um serviço de qualidade aliado ao menor custo, considerando que um controle eficiente de custos permite não só o crescimento da empresa, mas também essa estabilidade buscada. Como a evolução mercadológica é constante, as metodologias e ferramentas de gestão vão sendo aperfeiçoadas diante das novas necessidades do mercado. Uma estratégia eficiente proporciona maiores níveis de competitividade, fazendo com que o tema ganhe cada vez mais destaque no mundo dos negócios. Consequentemente com a disseminação do tema surgem diversas ferramentas e metodologias, que passam a ser desenvolvidas com o objetivo de garantir os resultados estabelecidos nos projetos. No decorrer das décadas, as empresas passaram a refletir sobre novas estratégias que possibilitassem uma maior inserção no mercado global e passaram a criar maneiras para atrair a confiança do consumidor quanto à qualidade dos produtos ofertados e, com isso, transformá-lo em cliente fiel a empresa.

Para alcançar esses objetivos, muitas empresas passaram a inserir no gerenciamento dos seus negócios administradores que pudessem desenvolver métodos que viabilizassem a maior lucratividade nos negócios empresariais (BASSO, 2000). Acostumada a uma economia em que o preço do produto final era resultado da soma dos custos de produção da empresa e do lucro previamente arbitrado, as empresas iniciam uma nova formulação, em que o lucro passa a ser resultante do diferencial entre o preço praticado pelo mercado e os custos diretos e indiretos incorridos na geração do produto. A lucratividade torna-se decorrência da capacidade da empresa em racionalizar seu processo de produção, reduzir seus custos, aumentar sua produtividade e satisfazer as exigências dos clientes (SOUZA; ABIKO, 1997). No mundo corporativo onde cada vez mais se aumenta a competividade, as organizações fazem com que sua estratégia empresarial seja mais desenvolvida para que sua lucratividade possa ser mais frutífera.

Esse processo de familiarização com o novo regimento interno, é de responsabilidade dos gestores, bem como a manutenção de todos os novos protocolos implantados (ALVES, 2013). Tendo em vista que, de nada adianta iniciar um processo de análise financeira por um determinado período e deixa-lo cair em desuso com a correria das rotinas administrativas. Assim como qualquer implantação, o processo de análise financeira deve permanecer um ciclo de constante atualização, principalmente pelo fato de que existem diversas metodologias e que deve ser levado em consideração quais se aplicam melhor ao contexto da organização. Com isso, podem ocorrer experimentações e adaptações das metodologias pela busca de um controle financeiro que melhor se adeque a realidade da empresa (ALVES, 2013). O planejamento de uma análise financeira se da em uma pratica fundamental do dia a dia de uma organização, a importância dessa pratica no contexto corporativo é que por meio da mesma podemos obter projeções futuras com base nas atividades econômicas e assim garantindo lucratividade e cumprimento das obrigações.

Abaixo a tabela 1 apresenta de forma sucinta as definições do autor Martins (2006, p24 a 26) a respeito desses conceitos: Tabela 1. Conceituação de Gastos, Investimentos, Despesas, Perdas e Custos Gasto Entendido como aquisição de serviços ou produtos gerando sacrifício monetário para organização, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). Os gastos são todos os desembolsos ou saídas monetárias da organização, podendo ser divididos entre custos, despesas, investimentos e movimentação não operacional. O conceito de gasto é bastante amplo e também varia de acordo com o segmento, por exemplo no setor de manufatura os gastos estão vinculados a produção, no setor comercial gasto denomina tudo que for empregado para aquisição, gerir, armazenar ou tratar estoque.

E no setor de serviços os gastos podem ser entendidos como o valor empregado para gerar o serviço final. Fonte: MARTINS (2006 p. a 26) Por se tratar de uma ferramenta gerencial que fornece informações críticas para tomadas de decisões, é importante que se compreenda seus conceitos, os sistemas de custeio e os processos de analises para o levantamento correto dessas informações que possibilitam a redução de custos em segmentos operacionais e administrativos, ampliando as vantagens competitivas da organização e a direcionando para os seus objetivos de crescimento (MARTINS, 2006) Compreende-se por sistema de custeio, as formas como os custos são administrados, desde o seu registro até a transmissão de dados internas para tomada de decisões, os sistemas de custos são fundamentais para estabelecer o custo de um produto ou serviço.

SISTEMAS DE CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO. O sistema de custos por absorção utiliza todas informações sobre os custos, sendo eles custos fixos, variáveis diretos ou indiretos, e a partir dessa compilação de informações é obtido o custo do produto final, esse método segue os Princípios Fundamentais de Contabilidade e é o sistema legal aceito e exigido no Brasil. O método visa a absorção de parte dos custos diretos e indiretos na fabricação do produto, entretanto é essencial que se estabeleça separação entre custo e despesa para se estabelecer o custo total (direto e indireto) de cada item produzido ou serviço. No custeio marginal todos os gastos despendidos pela organização são alocados no produto, sendo assim o método proporciona meios objetivos para identificar os custos e as margens de contribuição de cada venda.

Já no método RKW além dos custos também são adicionadas as despesas referentes aos produtos, desta forma atribuem-se os custos diretos e indiretos pelo custeio de absorção, e as despesas administrativas, financeiras e de vendas. E por fim o sistema ABC, um método de custeio baseado em atividades que proporciona uma análise estratégica de custo, e desempenho de atividades que consomem maior recurso da organização, visando quantificar as atividades desempenhadas pela empresa através do uso de direcionadores para alocar as despesas de uma forma coerente e fiel aos produtos e serviços, o princípio básico desse sistema é que as atividades são a causa direta dos custos. Considerações finais O trabalho desenvolvido mostra o protagonismo que, a análise financeira apresenta no contexto coorporativo por conta das diversas mudanças que as organizações sofreram nas últimas décadas com as flutuações do cenário econômico, a abertura do mercado globalizado abrindo espaço para uma concorrência maior e também com o surgimento de inúmeras metodologias capazes de auxiliar no desenvolvimento de metas e projeções da organização e também auxiliar nas tomadas de decisões.

A relevância deste trabalho é que com o passar dos anos, tanto as metodologias de análise financeira, quanto a capacidade de realizar projeções futuras para as organizações, se tornaram mais complexas, promovendo uma interação mais dinâmica entre as metas futuras, possibilitando um planejamento a longo prazo com maior assertividade e obtenção de sucesso, permitindo que as empresas aumentem as suas vantagens competitivas, resultando em crescimento e consolidação do mercado. Análise das demonstrações contábeis. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016. BASSO, Irani Paulo. Contabilidade Geral Básica. Editora Unijui, 2000 BEULKE, Rolando; BERTÓ, Dalvio José – Gestão de Custos – São Paulo: Saraiva 2005. Conjuntura Actual Editora S. A. Coimbra - Lisboa 2012. CARVALHO, M. M. Os novos paradigmas – Como as mudanças estão mexendo com as empresas.

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