Painéis elétricos/Partidas elétricas

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

PAINEL ELÉTRICO DE COMANDO E CONTROLE Um painel de comando é uma caixa ou quadro de metal que aloca todos os disjuntores, interruptores, temporizadores, reles, CLPs e dispositivos utilizados para o controle de um sistema elétrico. Importante notar que enquanto que um painel elétrico pode ter a função tanto de distribuir a energia quanto de controlar um sistema, o painel de comando tem o objetivo de comandar ou realizar o controle do sistema. O painel de comando elétrico é projetado e utilizado para controlar equipamentos mecânicos sendo que cada painel de comando é projetado para um arranjo específico de equipamentos podendo incluir dispositivos específicos que permitem que um operador controle um determinado equipamento. Portanto, é correto dizer que os componentes do painel elétrico é que controlam cada equipamento instalado e ligado ao painel de comando.

É difícil descrever todas as combinações possíveis que podem haver em um painel de comando porque diferentes processos e setores industriais na maioria das empresas são diferentes e por este motivo cada painel de comando possui um projeto único. Usando 24 Vcc como tensão de controle, os fabricantes podem aumentar a confiabilidade e uma razão para isso é que uma fonte de alimentação opera com circuitos limitadores para proteção contra curtos-circuitos. No caso de um curto, ela simplesmente desliga. Dessa forma, ela elimina a necessidade de fusíveis e perda de tempo necessário para substituí-los. Além disso, a tensão de 24 Vcc tem maior capacidade de condução, permitindo que os dispositivos de controle sobrevivam melhor às quedas de tensão. – switch industrial Ethernet: Assim como o Switch Ethernet que você provavelmente tem em sua casa, muitos painéis de controle possuem um switch industrial Ethernet para conexão de CLPs e IHMs em rede de sistemas de informação e software supervisório.

– Fusíveis: Os Fusíveis, assim como os disjuntores, protegem as cargas contra sobrecorrentes pois eles tem a função de romper o filamento interno quando submetido a uma corrente maior do que ele suporta. Por ele romper o filamento, uma vez atuado, não é possível reaproveitar este dispositivo, necessitando assim de uma substituição do mesmo. Isso não significa que os disjuntores sejam melhores por conta de serem rearmados quando desarmam ou atuam. Cada um tem uma função própria e seu devido lugar em um painel de comando. – rele: Um relé é um interruptor operado eletronicamente ou magneticamente. Você deve aprender a identificá-los pois é muito fácil. Eles possuem as cores verdes/amarela. PAINEL ELÉTRICO DE DISTRIBUIÇÃO E SUB-DISTRIBUIÇÃO Conhecido como Quadro Geral de Baixa Tensão(QGTB) esse tipo basicamente é um gabinete onde um disjuntor de corrente relativamente alta faz a distribuição das fases para disjuntores de menor porte, permitindo a obtenção de circuitos individuais.

Na maioria das vezes essa distribuição é feita através de barras de cobre garantindo maior segurança e confiabilidade também agilizando a manutenção do mesmo. Esse além da indústria é comumente utilizado em instalações residências e comercias. Para prevenir danos, adiciona-se a ele elementos de proteção, como disjuntores termomagnéticos ou fusíveis. Figura 11- Partida direta protegida por fusíveis. PARTIDA INDIRETA ESTRELA-TRIÂNGULO A partida estrela triângulo (vide Figura 12) é a mais simples das partidas indiretas. Por meio de um conjunto de 3 contatoras, o motor é inicialmente submetido à tensão de fase (menor), partindo com corrente e velocidade limitadas. Após um dado tempo, o conjunto de contatoras comuta, de modo que recai sobre os terminais do motor a tensão de linha (maior), levando-o à corrente e à velocidade nominais.

Figura 14 – Partida indireta via soft-starter. PARTIDA INDIRETA VIA INVERSOR DE FREQUÊNCIA O inversor de frequência (vide Figura 15), assim como a soft-starter, é um equipamento eletroeletrônico de proteção e manobra baseado em chaves semicondutoras. Sua função é controlar, além das rampas de aceleração e desaceleração, a velocidade em que operam motores elétricos. Basta conectar sua entrada à alimentação trifásica e sua saída às bobinas do motor. Existem modelos de inversores alimentados com uma só fase e capazes de controlar motores trifásicos. LÓGICAS Lógicas de acionamento são estruturas de comando utilizadas para acionar saídas baseando-se no estado de entradas digitais. Pode-se conceber uma infinidade de lógicas de acionamento a partir de três lógicas principais: E, OU e NOT (vide Figura 18).

Na lógica E, dadas duas entradas digitais, a saída correspondente a elas estará ativa quando ambas forem acionadas. Isto é possível ao combinar dois contatos NA das entradas em série com a saída. Na lógica OU, a saída será ativada quando qualquer das entradas ou ambas estiverem acionadas. Isso é garantido por uma estrutura chamada inter-travamento (vide Figura 20). Dadas duas entradas digitais A e B cujos contatos NA acionam, respectivamente, duas saídas C e D, obtém-se o inter-travamento adicionando um contato NF de A na linha de B e um contato NF de B na linha de A. Desta maneira, será acionada a saída cuja respectiva entrada for ativada primeiro, e a outra saída não poderá ser ativada até que a primeira se desative.

Figura 20 – Inter-travamento de K1 e K2. FONTES https://www. br/partida-direta-para-motores-o-que-e-e-qual-sua-aplicacao/ https://dimensional. com. br/blog/qual-a-diferenca-principal-entre-soft-starter-e-inversor/#:~:text=soft%20starter%20%C3%A9%20um%20dispositivo,controla%20a%20velocidade%20do%20motor. text=O%20inversor%20%C3%A9%20um%20dispositivo,%C3%A9%20utilizado%20para%20partida%20suave. com/partida-direta-indireta-motores/ https://www.

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