DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL: DE CRIANÇAS HIPERATIVAS

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Este artigo tem um cunho de investigação bibliográfico, para análise de grandes evoluções e conquistas desta etapa de ensino, a educação especial, propõem ainda, caminhos da observância das ações: participativa, reflexiva e propositiva, a proposta deste trabalho é pensar sobre a instituição escolar que revela-se com duas posturas: a que visa a perpetuar desigualdades e manter um modelo classificatório e reprodutor de um sistema excludente, e a segunda opção seria refletir sobre o tipo de atendimento especial desenvolvido para esta clientela, bem como suas ações, isto é, qual a responsabilidade das escolas frente a proposta de ação frente as dificuldades de aprendizagem das crianças que tem Déficit de atenção/hiperatividade-TDAH. Palavras-chave: Déficit de atenção/hiperatividade; Inclusão; Estratégias.

ABSTRACT This article aimed to reflect on the inclusion processes of students with attention deficit/hyperactivity disorder-ADHD in the school environment. It is known that the inclusion of students with disabilities in regular education is today a mandatory in Brazil, however there is a lot of concern with terminologies and little effective action that works in the daily lives of these students. For this, it is necessary that schools take attitudes and strategies that can respond and meet the diverse needs and care of this school population, which requires from the educational institution, a paradigmatic and methodological resignification of normality for differences. O artigo em sua totalidade possui um viés bibliográfico embasado no autor Alvarenga (2012). Para gerar a discussão e reflexão sob a ótica do TDAH, a autora Nadi (2015), esclarece sobre os fatores psicossociais e ambiente familiar que interferem no diagnóstico da criança; Bossa (2008), vai trazer a função que a escola tem em nossa cultura e a formação dos sintomas, neste caso emocionais para o aluno hiperativo; Neto (2010), traz a luz de seus estudos o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais; Armstrong (2019) aborda sobre uma epidemia de diagnósticos de TDAH em grande escala; Barkley (2012) esclarece em sua obra os nove sintomas para a desatenção estão listados; Morin, (2001) hiperespecializações dos saberes.

COMPREENDENDO O TRANTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/ HIPERATIVIDADE A investigação de possíveis fatores causais de um fenômeno, com finalidade de melhor compreender a sua origem, é um dos objetivos das pesquisas sobre etiologia. A medicina, compreendida como parte das ciências naturais, sempre esteve associada à investigação das bases etiológicas das diversas enfermidades que acometem os seres humanos. Pode-se afirmar que o reconhecimento da etiologia de uma doença possibilita seu melhor tratamento e prevenção. p. Estudos sobre fatores psicossociais e ambiente familiar, são variáveis relacionadas amplamente reconhecidas como de fundamental importância na origem e expressão do TDAH. A psicopatologia parental, em especial, se associa a transtornos psiquiátricos na prole. “Observou-se que a incidência de TDAH foi maior entre filhos de mães com depressão.

Nadi (2015, p. Porém, varia de acordo com o avanço do conhecimento sobre o transtorno e a modificação dos critérios utilizados para seu diagnóstico, assim como os instrumentos utilizados para isso. Nadi (2015, p. “A primeira evidência da herdabilidade do TDAH vem de diversos estudos feitos com famílias. Esses trabalhos mostraram que irmãos, mães e pais de crianças com o transtorno apresentavam risco maior de desenvolvê-lo (. ” Rohde (2019, p. Sabe-se que a educação vem sofrendo com uma crise paradigmática, a bastante tempo, pois o modelo educacional brasileiro revela-se num esgotamento de um vazio de ideias e mudanças, surgindo então um momento oportuno para grandes transformações. Um novo paradigma do conhecimento está emergindo das interfaces e das novas conexões, que se mostram muitas vezes isoladas e subjetivas, porém mais humana do que nunca, pois a escola ainda é um campo de convívio social e cultural.

Mesmo cada vez mais complexas, por terem suas relações geradas pela velocidade da comunicação e informação. Porém a de se concordar que, é uma oportunidade de romper barreiras estabelecendo novos marcos de compreensão entre a comunidade escolar e sobretudo do mundo em que vivemos. Diante dessas novidades, a escola não pode continuar ignorando o que acontece ao redor do mundo. p. Nesse sentido, é imprescindível questionar o modelo que rege o ensino, dos primeiros passos de nossa formação escolar aos níveis educacionais mais graduados. Muitas vezes crianças que apresentam déficits na aprendizagem, tem pouca relevância, pouca atenção mediante as suas dificuldades e seus transtornos de aprendizagem, sendo patológicos e mal interpretados por falta de conhecimento, gerando rótulos de aluno “incapaz”, e por diversas vezes, tratando-os com indiferença por ser um aluno “problema”, com isso gerando um sintoma, como aponta a autora, neste caso negativo.

Para esclarecer esse contexto, Neto em sua literatura afirma que: A primeira edição do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-I, de 1952) não faz menção específica ao TDAH. A partir do DSM-III (1980), o TDAH fica melhor caracterizado, com critérios diagnósticos bem definidos e delimitados. Transmitimos nosso estresse a nossos filhos. Deixamos nossos filhos consumirem muito lixo midiático. Focamos muito nas deficiências de nossos filhos e não suficientemente em suas habilidades. Muitas pessoas têm interesses econômicos particulares de que tudo continue assim como está. Entretanto, faz-se importante elencar dados de critérios diagnósticos oficiais que são usados pelos profissionais de saúde. Com frequência, é esquecido nas atividades diárias. Barkley (2012, p. Mediante aos esclarecimentos teóricos do contexto das crianças portadoras do TDAH, toda trajetória escolar destes, precisam ser repensadas, considerando os efeitos cada vez mais nefastos das hiperespecializações dos saberes (Morin, 2001), que dificulta a articulação de uns com os outros e nos proporciona igualmente uma visão do essencial e do global.

Provavelmente não há nada mais difícil para as pessoas com TDAH do que conseguir uma formação educacional. O TDAH prejudica o desempenho acadêmico, conduz a problemas de comportamento na escola e reduz o número de anos de educação concluídos com sucesso. E cada vez mais a educação inclusiva, vem sendo inserida na prática com grandes dificuldades, muito antes de a legislação vigente se formalizar. Haja vista que a polêmica mediante a esta temática complexa em torno da inclusão no Brasil nos últimos anos, se justificam, ao envolver assuntos sociais, políticos, educacionais, medicinais, entre outros. Em suma, grande é a preocupação gerando muitas discussões entre as literaturas que abordam o tema: TDAH, apontando que, a ausência de uma boa educação e de profissionais capacitados tem muitos efeitos posteriores na vida do aluno hiperativo.

Diminuindo seu potencial de ganho, tanto anualmente quanto durante sua vida toda, limita sua escolha de trabalho, sua influência com os tipos de amigos que pode ter e os círculos sociais de que participa e podendo deixá-lo com uma baixa autoestima, por conta desses aspectos que o prejudica ainda mais sua vida social. REFERÊNCIAS ALVARENGA, Estelbia Miranda de. cm. Barkley, Russell A; Christine M. Benton. Vencendo o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade adulto. – Dados eletrônicos. Tdahtranstorno de déficit de atenção/hiperatividade ao longo da vida. Artmed Editora S. A. Porto Alegre - RS. Rohde, Luis Augusto.

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