Portfólio Unopar 1° Semestre Núcleo comum da Saúde

Tipo de documento:PTI

Área de estudo:Sociologia

Documento 1

descobriram que os níveis de ansiedade e estresse eram altos entre os profissionais de saúde (PS) durante a pandemia de COVID-19. Os profissionais de saúde muitas vezes têm que responder a emergências médicas exigentes e imprevistas, que podem ser agravadas por falta de pessoal, preocupação com a contratação e propagação da doença, preocupações de competência quando realocados sem treinamento adequado, equipamento de proteção individual (EPI) inadequado e pesado e exposição frequente a sofrimento e morte dos pacientes. Além disso, a quarentena pode resultar em separação prolongada da família e de outros sistemas de apoio. Muitos profissionais de saúde se sentem em conflito entre seu senso de dever e sua vontade de trabalhar durante uma pandemia, e tentar encontrar um equilíbrio entre responsabilidade profissional e altruísmo e medo e ansiedade pessoal pode resultar em mais dissonância e sofrimento moral.

Os profissionais de saúde estão em risco de aumento de sintomas psicológicos e desgaste (por exemplo, exaustão emocional, despersonalização e eficácia profissional reduzida) durante uma crise, mas sua resposta é única e multifatorial. Além disso, muitos profissionais podem se sentir despreparados para realizar a intervenção clínica de pacientes infectados por um novo vírus, sobre o qual pouco se sabe e para os quais não existem protocolos ou tratamentos clínicos bem estabelecidos. Além disso, existe o medo da autoinoculação, bem como a preocupação com a possibilidade de disseminação do vírus para seus familiares, amigos ou colegas. Isso pode levá-los a se isolar de sua família nuclear ou extensa, mudar sua rotina e estreitar sua rede de apoio social.

Esses fatores podem resultar em diferentes níveis de pressão psicológica, que podem desencadear sentimentos de solidão e desamparo, ou uma série de estados emocionais disfóricos, como estresse, irritabilidade, fadiga física e mental e desespero. A sobrecarga de trabalho e os sintomas relacionados ao estresse torna os profissionais de saúde especialmente vulneráveis ​​ao sofrimento psíquico, o que aumenta a chance de desenvolver transtornos psiquiátricos. Altos níveis de estresse, depressão, ansiedade e TEPT foram observados após algum tempo transcorrido desde o fim da emergência. As relações entre as atividades produtivas que desempenhamos e nossa vida como um todo, principalmente tendo em vista o aumento das doenças entre os profissionais da saúde nesse contexto deve ser trabalhado.

As organizações podem proporcionar suporte e apoio para os trabalhadores de acordo com suas possiblidades e sempre levar em conta esse momento que estamos passando. Destacamos ainda sobre a importância da saúde física, mental e psicológica do trabalhador, de acordo com seu contexto social e cultural, as quais são essenciais e temos sempre que levar em consideração o princípio do “cuidado ao cuidador”, já que se trata de profissionais que lidam diretamente o desafio de promoção e preservação da saúde junto a pacientes com variados estados de padecimento. Precisamos ter iniciativas para garantir o cuidado do cuidador em todos seus âmbitos, seja público, privado ou mesmo civil. Também havia equipes da linha direta de atendimento psicológico (voluntários treinados em PI) que orientavam por telefone ou chat virtual para auxiliar os profissionais de saúde no enfrentamento de seus problemas de saúde mental.

Também é importante destacar a necessidade de desenvolver a comunicação nas equipes de saúde, a fim de estabelecer um clima de reciprocidade e cooperação empática, permitindo a expressão de sentimentos e sintomas como o esgotamento emocional e o esgotamento emocional. Além disso, psicoeducação e orientações quanto aos sintomas de estresse pós-traumático, ansiedade e depressão devem ser fornecidas às equipes 15 para que possam identificar esses sintomas em si mesmas e em seus pares em seus estágios iniciais. Além disso, os profissionais de saúde devem ser capazes de identificar os aspectos emocionais advindos do paciente e de sua família para mapeá-los e indicar recursos de apoio psicológico adequados e intervenções disponíveis no sistema de saúde.

A promoção da saúde mental das equipes de saúde é fundamental e tem repercussões clínicas, políticas e sociais. CONCLUSÃO Finalizando esse estudo, podemos notar que duas questões precisam ser consideradas: (1) a disponibilidade de recursos humanos e outros, devido à atual precariedade do sistema de saúde; (2) a disponibilidade de cuidados de saúde em áreas distantes. É fundamental que sejam desenvolvidas diretrizes governamentais para apoiar programas de capacitação e implementar estratégias municipais. Intervenções regionais são necessárias, visto que os determinantes locais de saúde podem diferir entre as regiões. Como estratégias complementares, é possível estabelecer parcerias com instituições da sociedade civil e implantar sistemas de atendimento remoto. Atualmente, diferentes iniciativas estão sendo desenvolvidas por universidades e outras clínicas privadas de saúde mental para fornecer suporte online e por telefone aos profissionais de saúde.

In: Rev. SBPH. Rio de Janeiro, v. n. dez. Cultura de segurança em unidades de terapia intensiva: perspectiva dos profissionais de saúde. Revista Gaúcha de Enfermagem. Porto Alegre, v. e20180294, 2019. Disponível em: https://bit.

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