Portfolio gestão de turismo turismo e pandemia de covid

Tipo de documento:PTI

Área de estudo:Turismo

Documento 1

Por isso, propõe a segmentação como uma estratégia para estruturação e comercialização de destinos e roteiros turísticos brasileiros. Assim, para que a segmentação do turismo seja efetiva, é necessário conhecer profundamente as características do destino: a oferta (atrativos, infraestrutura, serviços e produtos turísticos) e a demanda (as especificidades dos grupos de turistas que já o visitam ou que virão a visitá-lo). Ou seja, quem entende melhor os desejos da demanda e promove a qualificação ou aperfeiçoamento de seus destinos e roteiros com base nesse perfil, terá mais facilidade de inserção, posicionamento ou reposicionamento no mercado. Vale lembrar que as políticas públicas de turismo, incluindo a segmentação do turismo, têm como função primordial a redução da pobreza e a inclusão social.

Para tanto, é necessário o esforço coletivo para diversificar e interiorizar o turismo no Brasil, com o objetivo de promover o aumento do consumo dos produtos turísticos no mercado nacional e inseri-los no mercado internacional, contribuindo, efetivamente, para melhorar as condições de vida no País. Sendo assim, é mais útil entender sua complexidade, suas características e os fatores que a influenciam em suas tomadas de decisões do que ficar tentando conceituá-la. Nesse esforço, aquilo que é oferecido aos turistas deve ser atraente e ter qualidade, a fim de que os visitantes fiquem satisfeitos, retornem e indiquem o destino a outras pessoas. Pode-se incluir aqui os serviços direcionados aos turistas, a infraestrutura da localidade, bem como outros produtos que podem ser consumidos pelos visitantes, durante sua permanência no local.

A esse conjunto de bens e serviços destinados ao consumo turístico chamamos de oferta turística. Esses elementos, quando agrupados, formam o produto turístico. Na região da APA estão localizados os municípios de Garopaba, Imbituba e Laguna, conforme a figura 3 (anexo). Os municípios citados trabalham com o turismo espontâneo, com pouca participação no mercado das agências de viagens. Possuem boa infraestrutura para receber os turistas de verão, que permanece ociosa durante o inverno. Este quadro de dramática variação da demanda causa instabilidade e fragilidade às empresas de turismo da região, provocando o desemprego e a diminuição de receitas. Um fator importante para o presente projeto é a futura duplicação da Rodovia Federal BR101 no trecho de Palhoça-Osório, agilizando o desenvolvimento da região para os próximos anos, diminuindo o tempo de deslocamento entre os municípios e aumentando o fluxo de viajantes que transitam pela região.

A cidade tem sua economia baseada nas atividades portuárias e no turismo. Nos últimos anos, o comércio tem se desenvolvido, especialmente com a criação de dezenas de malharias de pequeno e médio porte. Laguna destaca-se por ser pioneira no segmento de turismo cultural, e no turismo de verão. Sua aparição na mini-série A Casa das Setes Mulheres e no programa O Jogo, da rede Globo, fez com que as pessoas se interessassem em conhecer a cidade pelo seu histórico, sua arquitetura e tradições. A cidade é uma das mais antigas de Santa Catarina, guardando o estilo da época imperial e berço forte da cultura açoriana, seu centro, de ruas estreitas, é tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. Considera-se que estudos têm apresentado propostas de políticas públicas e medidas de enfrentamento ao impacto econômico da Covid-19 ao turismo.

O turismo é diretamente afetado pela crise econômica e social, provocada pela possibilidade de contágio por Covid-19. Como uma atividade fortemente geradora de empregos em todas as faixas de renda, principalmente, e em grande escala, nas áreas de menor grau de especialização, seu enxugamento traz consequências significativas para diferentes cadeias produtivas. Primeiro, há o efeito direto. Com a suspensão de viagens e o fechamento de fronteiras ao redor de todo o planeta, a atividade turística se torna inviável, não havendo possibilidade de que pessoas se desloquem para outros lugares para atividades de consumo em locais diferentes de suas áreas de residência. a) produto significa valor de consumo: os benefícios percebidos que são oferecidos para atender às necessidades e os desejos, à qualidade do serviço recebido e ao valor de um bom negócio avaliado com relação à concorrência; b) preço significa custo: o preço é uma decisão da oferta, custo é o equivalente centrado no cliente também avaliado com relação à concorrência; c) promoção significa comunicação: englobando todas as formas de diálogo entre produto/consumidor, incluindo as informações e o marketing de relacionamento interativo bidirecional, não apenas a persuasão da venda; d) lugar significa conveniência: em termos de acesso dos consumidores aos produtos que compram.

a) pessoas: os componentes que fazem parte desse P são os visitantes que são os consumidores individuais do produto e os outros turistas presentes na mesma hora e mesmo lugar. Além dos visitantes, há os funcionários de uma organização que podem ser subdivididos em equipe da linha de frente – que mantém contato com o visitante – e funcionários que dão suporte, os quais não mantêm contato algum. E a comunidade local que são os residentes de uma comunidade de destino que talvez não se considere como parte do negócio do turismo, mas que, mesmo assim, interagem com os visitantes informalmente; b) o processo de entrega de serviços: para os clientes o resultado é geralmente de benefícios intangíveis, como senso de bem-estar, recuperação física e mental, desenvolvimento dos interesses pessoais como cultura ou relacionamentos revividos; para os fornecedores de serviços individuais o resultado é mais prosaico como, por exemplo, a chegada de um aeroporto/destino na hora especificada.

Esse resultado depende do que se forneceu ao consumidor; c) gerenciamento da evidência física e design: esse terceiro componente é estabelecido nos cinco sentidos da visão (especialmente a cor e a estética), audição, olfato, tato e paladar.   • O país possui um grande potencial em recursos naturais, mas a visitação a parques e espaços protegidos ainda é incipiente: faltam recursos humanos e financeiros, em muitos locais a estrutura de uso público e visitação é precária, os funcionários em geral não são capacitados para atender aos visitantes; • Faltam dados qualificados a respeito do potencial de visitação dos parques. Investir em dados qualificados a respeito da visitação em parques e áreas naturais é de suma importância para o compreender a demanda e o perfil dos visitantes; •  O conselho gestor dos parques constitui-se de ferramenta de suma importância para garantir a participação de comunidades de entorno, cadeia produtiva do turismo e demais setores envolvidos na gestão do uso público do parque.

Garantir representatividade é fundamental nesse processo; •  As parcerias para a gestão do uso público devem ser bem planejadas, executadas e monitoradas pelos órgãos gestores. No Brasil, há diversos tipos de parcerias possíveis no âmbito do uso público e da visitação em parques naturais: concessão, permissão e autorização para exploração de bens e serviços e a gestão compartilhada.    •  Observa-se que a política pública atual tem dado ênfase às concessões de serviços públicos de visitação em parques naturais. Embora os eventos sejam considerados atividades com alto potencial de contágio, ocasionado pela aglomeração de pessoas, representam uma ferramenta estratégica para a rápida recuperação da economia brasileira, pois são ações comerciais organizadas, com um público caracterizado por ser mais exigente e deter maior poder aquisitivo, diferenciando-os dos turistas que realizam viagens de lazer.

Por isso, é de fundamental importância que o poder público e a iniciativa privada desenvolvam parcerias e compromissos de ajuda mútua em prol do mercado de eventos, a fim de que seja assegurada a dinamização dos eventos de forma segura, com a adesão de boas práticas de higiene. Nesse contexto, formas alternativas de reestruturação do mercado de eventos, com protocolos e manuais de segurança sanitária elaborados por associações e entidades governamentais nacionais e internacionais, começam a ser apresentadas para orientar a retomada do setor. Um exemplo é a campanha #estamosprontospravoltar, lançada pela ABEOC (2020a), paralelamente ao lançamento do Selo Turismo Responsável do Ministério do Turismo (MTUR, 2020b), que abarca, além do setor de eventos, os ramos essenciais da atividade turística.

Portanto, para a reabertura das empresas organizadoras de eventos, de operacionalização dos eventos, de recursos humanos, dos locais de realização dos eventos, dos estabelecimentos comerciais e dos serviços que atendem aos eventos em todo território nacional, além da escolha pelo tipo de evento mais viável para cada momento vivenciado na pandemia, é preciso reforçar as boas práticas e os procedimentos de higienização, bem como garantir as condutas adequadas de higiene pessoal e os procedimentos de saúde dos colaboradores, além de estabelecer medidas de atendimento Destaca-se que dentro das propostas para o Turismo Brasileiro a estabilização do setor deve ocorrer em fases (turismo doméstico, turismo de negócios e eventos e turismo internacional) entre os meses de setembro de 2020 a outubro de 2021.

Para que o desenvolvimento turístico ocorra de maneira adequada, sua abordagem precisa ser multidisciplinar, com profissionais de áreas distintas trabalhando em conjunto, tanto na avaliação dos seus impactos, como no encaminhamento de soluções para o mesmo. Quando o turismo é considerado um rendimento financeiro essencial em uma escala local e nacional, há um consenso na literatura da sustentação positiva das comunidades anfitriãs para o seu desenvolvimento ser bem-sucedido. REFERÊNCIAS BACELAR, R. B. Marketing turístico. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S/A, 2017. DOURADO, R. Pandemia evidencia tendência do turismo em áreas naturais. Disponível em: https://jpturismo. com. Disponível em: https://fgvprojetos. fgv. br/sites/fgvprojetos. fgv. br/files/01. agenciasebrae. com. br/sites/asn/uf/NA/turismo-em-areas-naturais-sao-tendenciadurante-pandemia,441ce919ef825710VgnVCM1000004c00210aRCRD SOUSA, B. et al.

As redes sociais como veículo para combater os efeitos nefastos do covid-19: um estudo exploratório no contexto turístico português. Marketing turístico: a jornada do consumidor no setor hoteleiro. In: Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação 43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – VIRTUAL. Anais [. dez. Disponível em: http://www.

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