Fast Food e Vegetarianismo

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Economia

Documento 1

Então, trocando em miúdos, temos a mesma quantidade de florestas e pastagens sobre a superfície da Terra. Trazendo o assunto para mais perto de nós, brasileiros, cerca de 70% das áreas desmatadas da Amazônia são usadas como pasto e parte do restante é ocupada para produção de ração. O problema não para por aí. Segundo o IBGE, a cada minuto, são perdidos em média 200 mil metros quadrados de florestas no mundo. Estes dados fazem parte do relatório “Comendo o Planeta: Impactos Ambientais da Criação e Consumo de Animais”, da Sociedade Vegetariana Brasileira, apresentado durante o V Congresso Vegetariano, em Recife, em setembro desse ano. Os grilos, por exemplo, têm 12 vezes mais proteína que um bife normal. Se não bastasse esse benefício, os grilos precisam de seis vezes menos alimento do que o gado e duas vezes menos do que os porcos e frangos de corte para produzir a mesma quantidade de proteína.

Ainda não está convencido? Então vamos pegar pesado: A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação diz que o espaço necessário para a criação de carne vai precisar crescer 70% até 2050, quando a população mundial vai chegar aos 9 bilhões de humanos famintos. Então, basicamente, a carne que você come hoje vai se tornar um artigo de luxo e você vai precisar de uma boa grana para continuar se alimentando apenas de bovinos e suínos. O brasileiro vai conseguir deixar de lado o seu nojo por invertebrados de exoesqueleto quitinoso? Mas isso vai resolver o problema entre alimentação humana e o ambiente? Para mais de 18 milhões de brasileiros, a resposta está no vegetarianismo. Ser vegetariano não é sinônimo de alguém doente ou fraco.

Um prato colorido trará todos os nutrientes que alguém precisa na dieta. Uma dieta rica em proteína de origem vegetal ajuda a regular os níveis de colesterol no sangue, reduz os riscos de doenças do coração e desenvolvimento de formas de câncer. Entre as sugestões de grãos que podem variar a alimentação estão o grão de bico, ervilha, soja e seus derivados, nozes, lentilha, tremoço, feijão, gergelim, semente de girassol e abóbora e, também os integrais: arroz, quinua e amaranto. “Hoje em dia não tenho nenhum problema com minha dieta. Os pesquisadores do instituto descobriram que o receptor D2 responde à dopamina, um neurotransmissor que está relacionado à percepção de prazer - como o provocado por comida, sexo ou drogas.

Ainda não há um estudo associando especificamente a abstinência de carne com a dopamina, mas muitos vegetarianos acreditam fielmente nessa teoria. “Muita gente não come de maneira consciente. É um instinto que a maioria segue sem se questionar em nenhum momento. A partir do momento em que se entende o problema que o consumo de carne traz para o mundo, torna-se vegetariano”, afirmou Luan Leitão. A empresa Selleti, que nasceu em 2007, por outro lado, tem o conceito de desmistificar que comida saudável é sem graça e sem sabor e já divide espaço nas praças de alimentação dos shoppings com as grandes marcas. A influência da geração y quanto a qualidade na hora de comer já é notável, esta geração descobriu com o poder da informação que poderia mudar não apenas a forma de se alimentar, mas também de economizar e cuidar da própria saúde.

Algumas redes ainda tentam chamar a atenção da geração y de outras maneiras, a rede norte-americana Tacos Bell, por exemplo, resolveu ensinar gírias dos jovens para seus empregados para poder interagir melhor com o público, já a Coca-Cola no Brasil lançou novos itens e novas campanhas para atrair esses consumidores. Para agradar essa geração não é fácil, são jovens cada vez mais preocupados com suas saúdes a com a origem dos alimentos que comem. Para atender essa demanda, grandes empresas estão se adaptando, mudando cardápios e até mudando substâncias nas comidas, para deixar o mais saudável possível.

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