Crescimento econômico no bairro da Liberdade

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Economia

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respectivamente. O número pode ser considerado alto quando a redução contínua de áreas livres é analisada. Graças à mesma, o custo do terreno no chamado centro expandido de São Paulo subiu 50% entre 2008 e 2010, segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp). Walter Martins de Souza, 67, taxista, afirma que o mercado imobiliário teve um crescimento considerável na capital paulista. “Eu vivo desde a década de 70 na Zona Leste, e vinte anos desse tempo foram no Tatuapé. No século XVII, ainda que despovoada, a região da Liberdade servia como passagem do fornecimento de produtos de São Paulo para Santo Amaro. Na época, a principal atividade econômica exercida na região era o fornecimento de gados que percorriam as estradas. Somente no século XVIII se ergueram as primeiras casas, e a área conhecida como Campo da Forca já possuía algumas chácaras, cujos donos eram os imigrantes italianos e portugueses, os primeiros a povoarem a região.

Assim, uma nova atividade econômica surgia no bairro: a venda e partilha de sítios instalados na região, mais conhecida como concessão. No século XIX o Campo da Forca é alterado de nome para Largo da Liberdade e a área deixa de pertencer ao distrito sul da Sé, criando o distrito da Liberdade impulsionando a economia e a urbanização do bairro. Eles vinham, davam o dinheiro na hora e já montavam as lojinhas muito rápido. ”, afirma Francisco. A corretora Amélia Koga também cita a chegada dos chineses como um grande diferencial para o comércio do bairro. “O comércio já era movimentado, mas os chineses aumentaram muito isso, principalmente na década de 90. O bairro era japonês e hoje é chamado de ‘oriental’ por causa deles.

Apesar do bairro se desenvolver após a primeira Grande Guerra no início do século XX com a chegada dos imigrantes japoneses na região, no século XVIII na área que era conhecida como Campo da Forca já existiam algumas chácaras de imigrantes portugueses e italianos e um dos primeiros cemitérios de São Paulo, onde eram enterrados os escravos. Portugueses e italianos faziam como prática econômica a concessão, venda e partilha de sítios instalados na região. No século XIX o Campo da Forca é alterado de nome para Largo da Liberdade e a área deixa de pertencer ao distrito sul da Sé, criando o distrito da Liberdade impulsionando a economia e a urbanização do bairro. Com os imigrantes japoneses se concentrando na região no início do século XX, começaram a surgir as primeiras casas e habitações rudimentares assim como estabelecimentos comerciais como hospedarias e empórios.

Com o bairro expandindo economicamente começou a surgir hotéis, escolas, restaurantes e livrarias. Os japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas e na rua Tabatinguera, no começo. Essas casas antigas ainda continuam resistindo no bairro, mas já são poucas. Ergueram-se muitos prédios comerciais e residenciais, que descaracterizaram a região.   Você poderá procurar fotos do bairro em livros que falam do Centro de São Paulo.   Não houve mudança substancial no traçado das ruas, exceto nas ruas Galvão Bueno, Glória e Conselheiro Furtado.

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