Imagine que você vai comprar um livro e tem dois exatamente com o mesmo nome. Você vai pegar no mais bonito. Esse vai lhe chamar a atenção pelas cores, pela harmonia, pela simplicidade ou complexidade bem conseguida. É aquele que chamar a atenção que você vai pegar primeiro. Ao abrir esse livro suas expetativas estão no máximo. Você sente algo assim: se a capa é tão boa, dentro só pode ter coisas melhores ainda. Você cria a expetativa de um bom conteúdo e vai a procura disso. Ao pegar no outro que desperta menos atenção, quando você o abrir para folhear, se calhar estará pensando: bom, vou dar o benefício da dúvida. Será que por dentro a coisa está melhor que por fora? Viu? Talvez por dentro até tenha exatamente o mesmo conteúdo e você tenha sido apanhado numa pesquisa para ver qual a capa terá maior impacto no cliente... mas a realidade é que seus sentimentos não são os mesmos e a sua disposição para ver o interior seja completamente diferente. Sabe que tem pessoas que nem se dão conta que por dentro o livro é o mesmo?
Agora vamos passar o exemplo para a Capa monografia ABNT. Se seus tutores estão esperando um trabalho rigoroso, a capa está de acordo com as normas, eles começam logo a pensar: que bom, este aluno começa bem, estudou as regras. Se a capa está assim, por dentro deve estar também tudo excelente.
Se a capa fugir às normas, seus avaliadores podem logo pensar: mau, se nem a capa consegue fazer, quer dizer que por dentro também vão existir falhas.
Vamos comparar como serão avaliadas as coisas em cada caso:
- No primeiro caso os professores entram em seu trabalho com o espírito positivo.
- No segundo caso começam já procurando coisas que não estejam bem.
- No primeiro caso, uma pequena falha será desvalorizada.
- No segundo caso a falha mais pequena que existir será vista e comentada.