A COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO NO SISTEMA PRISIONAL

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Comunicações

Documento 1

A comunicação, desde a Idade Média, é considerada essencial para a sobrevivência da humanidade, e através da geração de informações necessárias, contribuiu para o crescimento da sociedade, seja nas áreas sociais, trabalhistas, religiosas, amorosas, possibilitando que o ser humano conviva em sociedade e troque informações. A comunicação e informação são duas ferramentas que em conjunto podem promover desde a paz mundial à propagação de guerras. A globalização, e a consequente expansão da tecnologia, possibilitou a ampliação da comunicação e da informação, inclusive no âmbito criminal. A comunicação e a informação também foram meios oportunos para a aprendizagem e conhecimentos de meios criminosos, bem como suas execuções. Contudo, a comunicação e a informação não são utilizadas de formas benéficas aos presos, visando instruí-los educacionalmente.

Destaca-se ainda que a importância da educação não está somente em transmitir conhecimento, mas em afetividade, relações sociais, criatividade, pensamento crítico, noções de ética e moral, dentre outros, que são imprescindíveis para o desenvolvimento do ser humano. Enquanto isto, no sistema prisional brasileiro, os indivíduos que o compõe tem conhecimento do significado de comunicação e da sua atuação na margem da sociedade em que se situam, porém não conseguem compreender a informação. Estes apenas são vistos pela sociedade como marginais de baixo nível social, que objetivaram enriquecer de forma rápida e fácil, aderindo a vida do crime, influenciado pelo capitalismo e pela mídia que comunica a necessidade de consumismo e padrão de vida e beleza a ser seguido.

Neste sentido, analisa-se ser necessário uma implantação educativa dentro dos presídios, com o objetivo de proporcionar ao indivíduo o acesso às informações adequadas para desenvolver habilidades sociais e ter capacidade de interpretação da comunicação, para que possa ser ressocializado e reinserido na sociedade não mais como um criminoso. DESENVOLVIMENTO – COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO NO SISTEMA PRISIONAL 2. Ainda, diante da análise do sistema prisional brasileiro, verifica-se a negligência e o descaso do Estado frente as penitenciárias, agindo de forma ineficiente na tentativa de reeducar os presos, a fim de reinseri-los na sociedade. A educação do preso é um direito. Não tem mais o que se discutir sobre isso. No entanto, é tratada como um privilégio, por meio de projetos, e não como parte de uma política púbica de educação.

Nesses mais de 1. A maioria dos presos são analfabetos e não tiveram a oportunidade de estudar ou ter uma educação de qualidade, e provavelmente não terão após saírem da prisão, é uma ótima oportunidade, enquanto estiverem presos de receberem auxilio de professores para a sua alfabetização. Essa medida, juntamente com a afetividade da educação, poderá desenvolver no individuo a “vontade de saber”, procurando mais conhecimentos. Salientando que, comunicação e a informação são meios de transmitir esses conhecimentos. Presente desde os primórdios da prisão, a educação é arrolada como atividade que visa a proporcionar a reabilitação dos indivíduos punidos. Contudo, considerando que os programas da operação penitenciária se apresentam de forma premente a fim de adaptar os indivíduos às normas, procedimentos e valores do cárcere - afiançando, portanto, aquilo que se tornou o fim precípuo da organização penitenciária: a manutenção da ordem interna e o controle da massa carcerária - quais são as possibilidades para uma "educação autêntica, que não descuide da vocação ontológica do homem, a de ser sujeito.

A única força que move um preso é a liberdade; ela é a grande força de pensar”. GADOTTI, 1999, p. A ATUAÇÃO DOS EDUCADORES A atuação dos educadores é imprescindível para o desenvolvimento da comunicação e da informação no sistema prisional, pois ainda que o governo proporcione educação para os condenados, deverão haver profissionais para realizar tal tarefa. Não é uma tarefa fácil, e na teoria parece árdua, por isso, entende-se a necessidade de criar uma especialidade dentro da carreira de magistério, para educação especial prisional, de forma que esses educadores recebam informações sobre essa formação específica. SILVA, Rede Brasil Atual, 2017) A comunicação e a informação transmitida aos prisioneiros devem ser adversas, em uma modelação própria devido à situação em que se encontra o sujeito e suas características, tanto do ambiente em que vivem, quanto á condição restritiva de liberdade.

Disponível em < https://www. conjur. com. br/2017-dez-08/brasil-maior-populacao-carceraria-mundo-726-mil-presos> Acesso em 05/10/2018. CNJ, Conselho Nacional de Justiça. Perspectivas atuais da educação. Rio de Janeiro: Artmed, 2000. REDE BRASIL ATUAL. Menos de 13% da população carcerária tem acesso à educação. Disponível em < https://www.

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