A importância da Análise de Solo

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- A análise do solo é fundamental para verificar a sua capacidade de suprir elementos essenciais às plantas. Existem muitos benefícios em realizar a análise do solo como, por exemplo, o aumento da produtividade, identificando os nutrientes ou os fatores químicos do solo que limitam o crescimento das plantas. Nesse sentido, o objetivo geral deste artigo é demonstrar a importância da análise do solo para a nutrição das plantas e manutenção das culturas. A metodologia utilizada no trabalho foi a pesquisa bibliográfica por meio de livros, artigos científicos, monografias e sites relacionados com a área nas seguintes plataformas eletrônicas: Google Acadêmico e o Scielo. Diante disso, a ferramenta que pode ser utilizada para a fertilidade do solo é a análise química das diversas variáveis que afetam o crescimento e o desenvolvimento das plantas (PREZOTTI; GUARÇONI, 2013).

A análise do solo é fundamental para verificar sua capacidade de suprir elementos essenciais às plantas, pois por meio da interpretação dos resultados, o manejo químico do solo pode ser realizado de forma eficiente e econômica, avaliando a disponibilidade de nutrientes no solo e os limites químicos antes do plantio, permitindo a confecção de programas de correção e adubação, além de monitorar e avaliar regularmente o balanço de nutrientes no solo (ESALQ, 2022). Existem muitos benefícios em realizar a análise do solo como, por exemplo, o aumento da produtividade, identificando os nutrientes ou os fatores químicos do solo que limitam o crescimento das plantas, melhorando a eficiência do uso de fertilizantes e recomendando taxas apropriadas para diferentes solos e culturas (BUCK, 2015).

No entanto, será que todos têm conhecimento acerca da importância da análise do solo para que as plantas tenham os nutrientes necessários para se desenvolverem? Para responder o problema da pesquisa é necessário a realização de uma revisão bibliográfica, mostrando os benefícios que a análise do solo pode proporcionar às culturas, além disso, apresentar como deve ser feita esta análise de maneira eficaz, verificando quais são os nutrientes ideais para as plantas, como deve ser feita a fertilização adequada do solo de forma que os agricultores tenham um retorno e possam usufruir das vantagens de utilizar esta ferramenta. Nesse sentido, o objetivo geral deste artigo é demonstrar a importância da análise do solo para a nutrição das plantas e manutenção das culturas e os objetivos específicos são: relatar sobre a fertilidade do solo e os nutrientes ideais para as plantas se desenvolverem; descrever como pode ser realizada a amostragem e análise do solo e apresentar quais são os benefícios em efetuar a análise do solo.

FERTILIDADE DO SOLO E OS NUTRIENTES ESSENCIAIS PARA AS PLANTAS A fertilidade do solo está ligada à sua capacidade de fornecer quantidades suficientes de nutrientes que podem ser assimilados pelas plantas, além de proporcionar uma nutrição satisfatória, o crescimento e o desenvolvimento em quantidades e proporções suficientes na ausência de substâncias tóxicas (SALDANHA et al. BARROS, 2020). Assim, o termo fertilidade está associado ao solo e a nutrição, por sua vez, diz respeito à planta. As duas coisas estão intimamente ligadas e uma boa fertilidade do solo conduzirá a uma boa nutrição das plantas, pois o primeiro e principal sinal de como está a fertilidade do solo, é através da planta (BARROS, 2020, p. A planta consiste em vários nutrientes, sendo que 96% da massa da sua composição elementar limita-se a três elementos: carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O), que são elementos essenciais não-minerais originados da atmosfera e da água, estes elementos são absorvidos pelas plantas principalmente por meio do solo pelo processo de fotossíntese.

Contribui para o crescimento do sistema radicular e é um fator de quantidade e de qualidade nas culturas. Ajuda na formação e amadurecimento dos frutos, aumenta a rigidez dos tecidos e a resistência das plantas às pragas e doenças. Fortalece todos os órgãos da planta, essencial na manutenção do equilíbrio entre alcalinidade e acidez do meio e da seiva das plantas. É parte integrante da molécula da clorofila e está ligada diretamente ao metabolismo energético da planta. Ajuda na formação de alguns aminoácidos essenciais ao metabolismo energético. erosão e drenagem; safra atual ou cobertura vegetal. As manchas no solo não devem fazer parte da amostra, ou devem ser amostradas individualmente, se o tamanho for adequado. Portanto, após dividir a área uniformemente, se necessário, subdividir cada área de forma que sua área máxima não ultrapasse 10 hectares (ESALQ, 2022).

Figura 1 – Divisão da propriedade em glebas ou parcelas a serem amostradas Fonte: AGRIMONTE, 2015. As amostras precisam ser coletadas antes do plantio no início da estação seca (outono/inverno), ou cerca de 2 (dois) meses após a última adubação se for uma cultura perene. Depois da análise, os resultados são expressos em volume de solo. A interpretação dos resultados da análise do solo é de acordo com as tabelas elaboradas para cada estado. Em geral, são recomendados os seguintes índices relativos de produção: 0% a 70%; 71% a 90%; 91% a 100%; e superior a 100% para níveis muito baixo, baixo, médio, alto ou muito alto (SALDANHA et al. Depois que é realizada a análise e interpretação dos resultados é feita a calagem e fertilização do solo.

A calagem é uma técnica que prepara o solo, neutralizando a sua acidez com corretivos de pH como, por exemplo, o calcário agrícola (dolomítico, magnesiano e calcítico). Para aplicar a adubação do solo há alguns fatores serão responsáveis em definila, que são (AGROLINK, 2022): ● Adubação corretiva: realizada em culturas perenes ou em colos de carência de fósforo, aplicando-se a fosfatagem; ● Adubação de plantio: feita na semeadura de mudas, sementes ou caules, inserindo o adubo de forma parcial ou total, se for o fósforo; ● Adubação de cobertura: usada para nitrogênio e potássio, pois são elementos móveis no solo, e serão lixiviados com uma aplicação, sendo realizadas uma ou duas sobreposições aplicações; ● Adubação de manutenção: são feitas uma a duas vezes por ano em culturas longas ou perenes.

Por fim, as aplicações de adubo podem ser realizadas em área total a lanço, incorporada ou não, usada para corrigir uma região de maneira uniforme, dependendo do tipo e do grau de solubilidade dos fertilizantes, das facilidades da volatilização, da mobilidade do elemento, do sistema de manejo escolhido, sendo inserido por meio de gradagem ou capivara leve a aproximadamente 5 cm. Ainda, por adubação localizada que é realizada onde a planta irá se desenvolver para posicionar o fertilizante inserido em sulcos, linhas ou covas. A adubação em linha e em sulco deve ser 5 cm abaixo e ao lado da semente/muda e não deve ter contato com a semente e a em cova é indicada para cultura de ciclo do solo e é aconselhável misturar o adubo com o solo para que fique uma mistura homogênea (BATISTA el al.

BENEFÍCIOS DA ANÁLISE DO SOLO A análise do solo é uma técnica de grande importância na agricultura, pois quando é aplicada de forma correta fornece uma base científica para o melhor manejo, avaliando a disponibilidade de nutrientes nas culturas. Além disso, foi visto que a análise do solo é composta pelas etapas de amostragem, análises laboratoriais, interpretação da análise, recomendação de fertilizantes e corretivos da acidez do solo (calagem) e a aplicação e manejo dos insumos na lavoura. Com o estudo desta ferramenta, averiguou-se que para que seja realizada a fertilização adequada do solo é necessário que se tenha feito a análise do solo e interpretação dos resultados laboratoriais para verificar os nutrientes necessários para a adubação.

Por fim, a análise do solo é uma ferramenta indispensável para que se possa identificar as características e o estado do solo, se ele está com qualidade necessária para realizar o plantio, pois se caso seu nível de nutrientes esteja deficiente certamente isso impactará no desenvolvimento da planta e prejudicará a lavoura. REFERÊNCIAS AGRO LINK. Fertilizantes – aplicação via solo. Monte Alto, SP: Agrimonte, 2015. Disponível em: <http:// www. laboratorioagrimonte. com. br/como-coletar/coleta-de-solos>. Acesso em: 23 ago. BATISTA, Marcelo Augusto et al. Princípios de fertilidade do solo, adubação e nutrição mineral. In: BRANDÃO FILHO, J. U. Maringá: EDUEM, 2018, pp. Disponível em: <https://doi. org/10. Acesso em: 23 ago. BUCK, Guilherme. Piracicaba, SP: ESALQ/USP, 2022. Disponível em: <http://www. esalq. usp. br/departamentos/lso/coleta.

Vitória, ES: Incaper, 2013. p. SALDANHA, Carolina Belei et al. Ciência do solo: fertilidade do solo e nutrição mineral de plantas. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.