OS CLIENTES NO CONTEXTO DA CADEIA DE LOGÍSTICA INTEGRADA

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Gerenciamento de Projetos

Documento 1

Portanto, as empresas devem se ater as novas perspectivas que a área demanda. O objetivo desta pesquisa é analisar os benefícios que uma cadeia de logística integrada eficiente pode proporcionar aos clientes. Além do mais, a problemática que esta pesquisa nos apresenta é: Em que a excelência na execução de uma cadeia de logística integrada pode beneficiar os clientes? Sendo assim, esta pesquisa é de primordial importância, pois o bom funcionamento de uma cadeia de logística integrada é requisito fundamental para a competitividade das pequenas, médias e grandes empresas na atual economia de mercado e as possibilita conquistar e fidelizar novos clientes. O método hipotético-dedutivo, neste contexto, oferece os meios de construir, metodologicamente, a análise do tema desta pesquisa e a formação de uma conjectura para responder ao problema inicialmente posto.

Palavras-chave: Clientes. Além disso, a problemática que esta pesquisa nos apresenta é: Em que a excelência na execução de uma cadeia de logística integrada pode beneficiar os clientes? Sendo assim, esta pesquisa é de primordial importância, pois o bom funcionamento de uma cadeia de logística integrada é requisito fundamental para a competitividade das pequenas, médias e grandes empresas na atual economia de mercado e as possibilita conquistar e fidelizar novos clientes. O método hipotético-dedutivo, neste contexto, oferece os meios de construir, metodologicamente, a análise do tema desta pesquisa e a formação de uma conjectura para responder ao problema inicialmente posto. OS CLIENTES NO CONTEXTO DA CADEIA DE LOGÍSTICA INTEGRADA A economia de mercado e o mundo empresarial estão cada vez mais concorridos.

Na medida em que a realidade econômica das empresas é compreendida, segundo Pindyck e Rubinfeld (2010), são gradativamente ampliados os horizontes do conhecimento sobre os diversos mercados e sobre o mundo de maneira geral. Um dos requisitos para que uma empresa se torne cada vez mais competitiva é a eficiência de sua cadeia de logística integrada. A partir dessa premissa é possível controlar as atividades economicamente dispersas e executar em conjunto os diversos processos empresariais. Convém ressaltar que, para que haja essa coordenação entre diferentes empresas, deve ser estabelecido um modelo de parcerias, pois a integração necessita de certos parâmetros de qualidade, de processos operacionais e deve estar de acordo com as regulamentações de cada setor de atuação. Em geral, as empresas criam diretrizes para guiar a integração e determinam objetivos comuns bem como verificam se existe compatibilidade técnica entre todas as empresas da cadeia (BRANSKI; LAURINDO, 2013).

De acordo com Fleury, Wanke e Figueiredo (2000) a integração da cadeia logística começa desde o planejamento de marketing, com a determinação das estratégias do mix de marketing, também conhecido como quatro Ps. O conceito dos quatro Ps de marketing tem origens na sistematização desenvolvida pelos autores norte-americanos McCarthy e Perreaut, e são: produto, preço, praça e promoção, derivados do inglês product, price, place e promotion. Para esses autores, os principais elementos de valor são: forma, tempo, lugar e posse, sendo o tempo e o lugar controlados pela logística com a execução de atividades como transporte, fluxos de informação e de estoques. Os clientes, por sua vez, são um dos elementos mais importantes das relações comerciais atualmente.

O custo de retenção de um cliente é menor do que a conquista de um novo cliente ou a reconquista de um antigo (LIMEIRA, 2004), pois quando há insatisfação de um cliente ocorre o risco da influência negativa desse cliente ser passada para outros clientes potenciais. Segundo Dias (2005), clientes correspondem a um conjunto de pessoas cujas necessidades podem ser satisfeitas por produtos ou serviços e que dispõem de recursos para adquiri-los. As mudanças ocorridas no âmbito da sociedade globalizada refletiram no modo como os clientes passaram a escolher serviços, especificar e comprar os produtos. Na questão da qualidade de produtos e serviços, são os próprios clientes que, conforme explicam Heyzer e Render (2010), trazem relevantes informações que realimentarão a cadeia. As críticas, sugestões e questionamentos levantados por eles, uma vez acatados e postos em prática, tornam o trabalho logístico mais eficiente.

A entrega de produtos no prazo determinado também é um benefício da cadeia de suprimento integrada para os clientes, pois segundo Austin (2001), as questões das entregas suprem a cadeia com os materiais necessários para a confecção ou fabricação dos produtos finais desejados por eles. A relação entre a integração de processos ao longo da cadeia de suprimentos e o desempenho no serviço prestado ao cliente foi pesquisada por Hilsdorf, Rotondaro e Pires (2009) que realizaram um estudo de caso em uma cadeia de suprimentos calçadista localizada na cidade de Franca. Esta cadeia foi escolhida para a pesquisa pelos autores porque é considerada como “bom exemplo de cadeia consolidada e já inserida no mercado internacional” (HILSDORF; ROTONDARO; PIRES, 2009, p. Grau de disponibilidade de informações sobre o pedido.

Conveniência Flexibilidade no nível de serviço logístico. Fonte: Coyle, Bardi e Langley (2003) reproduzido de Hilsdorf, Rotondaro e Pires (2009, p. Os resultados obtidos pelos pesquisadores demonstraram que o desempenho do serviço ao cliente na cadeia de suprimentos calçadista de Franca está relacionado diretamente com a integração dos processos de atendimento de pedidos, gestão da demanda e desenvolvimento de produtos ao longo da cadeia, envolvendo não apenas a integração com clientes, mas também com os fornecedores-chave. Os autores identificaram também que o desempenho tem relação com existência de competências internas das empresas estudadas nos processos considerados. km de rodovias analisados pela CNT (2016), 58,2% não está em bom estado de conservação. Portanto, o impacto das péssimas condições das estradas também incide nos custos de manutenção dos caminhões que transportam as cargas.

A política de transportes brasileiros tem tentado estabelecer novas diretrizes para uma matriz de transporte mais equilibrada, com prioridade para o uso de modos de transporte mais econômicos e ambientalmente sustentáveis, como no caso do transporte ferroviário ou fluvial. O governo brasileiro está tentando explorar as vantagens comparativas dos diferentes modais e integrar e combinar suas operações para conseguir uma combinação intermodal mais segura e econômica (GONÇALVES et al, 2014). Assim, um melhor dimensionamento com a utilização de diferentes modais com custos menores poderá reduzir os custos logísticos e melhorar a competitividade para os produtos brasileiros, já que o chamado “custo Brasil” é altíssimo, principalmente para as empresas exportadoras que perdem em competitividade para outros países. As fontes secundárias, ou seja, a bibliografia especializada no tema de logística, por sua vez, será analisada por meio de livros, artigos científicos, teses e revistas.

A interpretação buscada, neste sentido, é importante para evidenciar as relações existentes entre o setor logístico, a sua eficiência, e os benefícios, para os clientes. Uma boa revisão bibliográfica geralmente oferece a estimativa mais confiável da eficácia de uma intervenção específica, e pode identificar as lacunas no conhecimento que requer mais investigação, também pode dar uma noção da força da evidência disponível e da qualidade dos estudos (BOOTH, 2011). A pesquisa bibliográfica, sendo assim, não é mera repetição do que foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem. Esta proposta, além do mais, pretende aprofundar o pertinente diálogo com outras ciências, como a história, gestão e economia empresarial e logística, com claros objetivos de ampliar o conhecimento e auxiliar na obtenção das respostas aos questionamentos levantados.

Também podem ser feitos estudos de casos múltiplos que abordem diversas empresas. Outra sugestão para aprofundar sobre a assimilação e aplicação dos conceitos nas práticas empresariais brasileiras pode ser a consulta com diversos gestores e outros profissionais que atuem na área de logística, como apresentado na pesquisa de Guerreiro, Bio e Mendel (2011) que fizeram uma pesquisa do tipo survey enviando o questionário para uma amostra de 250 empresas. REFERÊNCIAS DE LIVROS BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. CARBONE, P. P. org. WANKE, P. FIGUEIREDO, K. F. Logística empresarial: a perspectiva brasileira. ed. São Paulo: Pearson, 2012. LAKATOS, E. M. MARCONI, M. A. São Paulo: Saraiva, 2004.

p. PINDYCK, R. S. RUBINFELD, D. Disponível em: <http://pos. estacio. webaula. com. br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS377/Biblioteca_11289/Biblioteca_11289. p. jun. Disponível em: <http://www. scielo. br/scielo. pdf>. Acesso em: 04 abr. CNT. Confederação Nacional do Transporte. Brasil tem apenas 12,3% da malha rodoviária com pavimento. Journal of Transport Literature, Manaus, v. n. p. Disponível em: <http://www. scielo. n. p. Disponível em: <http://asaa. anpcont. org. Gestão & Produção, São Carlos, v. n. p. jun. Disponível em: <http://www.

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