Os desafios da profissão docente diante de uma sociedade globallizada

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Diante desse contexto, realizou-se um levantamento bibliográfico à luz de autores como Freire (1996) Zabala (1998) Pimenta (2009), Perrenoud (2000), que ajudaram nas análises do panorama da educação brasileira, do significado e do amparo legal da prática docente e, também as dificuldades na era da globalização. Verificou-se que a prática docente deve ter claro quais os objetivos desejam alcançar, e que ações devem ser utilizadas e de que maneira devem ser trabalhadas utilizando-se de recursos alternativos que estejam inseridos no contexto social do aluno como forma de relacionar a realidade da mesma com materiais que possibilitem uma aprendizagem significativa por meio da relação de seu conhecimento de mundo. Concluiu-se que há urgência da inserção metodológica por meio de tecnologias no âmbito escolar, que favoreça e viabilize um aprendizado alicerçado na qualificação docente, pois os desafios e a complexidade social da globalização tornam o mundo cada vez mais conectado, bem como as diversidades mais aparentes.

Palavras-chave: Prática Docente. Globalização. Neste sentido, a história da profissionalização docente aponta diferentes percursos e possibilidades de atuação diante dos diferentes contextos sociais vividos. Um dos grandes desafios a ser enfrentado na formação de professores é acabar com a ideia de um modelo único de ensino. Portanto, pode-se afirmar que nada está pronto, que este é um momento no processo de redefinição da profissão e da compreensão da prática. E para esta redefinição, é necessário estar atento as mudanças que estão sendo exigidas do profissional da educação, estar aberto aos conhecimentos que se produz nesta área e que é fundamental para o fortalecimento da profissão e para a própria sobrevivência do educador, existe a necessidade de inovar e criar novas estratégias de aprendizagem sempre.

O educador deve se colocar na posição de eterno aprendiz que busca uma formação profissional contínua. A industrialização teve seus reflexos organizacionais empresariais, nos moldes taylorista-fordista refletidos no âmbito escolar, tirando do professor, em grande medida, a função de pensar/agir sobre o processo pedagógico, função que coube aos especialistas. A relação vertical dos órgãos oficiais educacionais ao propor reformas e novas propostas educacionais, vêm alijando o professor das discussões próprias da função. A profissão docente, nas últimas décadas, se depara com um processo de valorização/desvalorização, crítica e perda de identidade. Embora não nos detenhamos especificamente nessa trajetória histórica, consideramos, nos aspectos que nos propusemos a abordar, os reflexos desse processo.

No que se refere à competência técnico-didática e científica, o professor veio construindo o conhecimento com o qual trabalha apoiando-se nos estatutos da modernidade que têm na ciência, a verdade absoluta, incontestável. Uma delas e também muito importante seria atualizarem-se segundo os novos métodos de ensino. É preciso que haja formação permanente, contínua desses profissionais, haja vista que todos os dias surgem novidades tecnológicas que são utilizadas em sala de aula para facilitar a aprendizagem ou chamar a atenção do aluno que está cada vez mais crítico. Assim, é preciso que o professor faça uma reflexão crítica a respeito da sua prática para que melhore cada vez mais. Segundo Freire (2011) o pensamento crítico da prática de hoje é o que pode melhorar a prática de amanhã, por isso na formação permanente dos professores é de fundamental importância a reflexão crítica a respeito da prática.

Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Nesse sentido, se faz necessário o professor em sala de aula para que facilite a assimilação do conteúdo ao aluno. Segundo Libâneo (1998) para garantir o processo da capacidade intelectual do educando no processo de ensino, o professor deve planejar suas aulas, traçando os objetivos, controlando e avaliando o processo dos alunos. Para tanto, ele necessita de uma efetiva formação acadêmica que deve assegurar-lhe o domínio dos conteúdos da matéria que ensina e dos métodos e técnicas didáticas que o possibilitem ligarem tais conteúdos a aspectos da realidade e ao cotidiano da vida. Portanto não há como apontar a melhor prática, e sim as mais eficazes, porém, é necessário caminho para essa eficácia.

Planejar as aulas, utilizar metodologias e recursos criativos, motivadores e inovadores para estimular cada vez mais o educando, sondar os níveis de conhecimentos dos alunos, para adequar e contextualizar as atividades propostas e possuir uma boa relação com o aluno baseada no diálogo, respeito, na cooperação, ética, valorização e emancipação do ser humano. Portanto, refletir as pratica pedagógicas que interferem de forma relevante no desempenho dos alunos de esferas populares de forma significativa é um desafio que faz com que construa novas perspectivas nas práticas docentes atuais. Portanto, a escola desta forma, por intermédio do professor terá seu papel revisto, enquanto socializadores do conhecimento, diante da prática mediadora, irão propor aos alunos uma aprendizagem com participação ativa durante o processo, no qual o conhecimento prévio do aluno e o científico, possam ser unificados por meio de um único objetivo de tornar realidade o sonho de uma aprendizagem significativa.

Para Cunha (2002), o docente não produz o saber no aluno, ele realiza alguma coisa (uma aula, a aplicação de um dispositivo de aprendizagem, etc. para que o próprio aluno faça o que é essencial, o trabalho intelectual. Os docentes conhecem bem o que estar diante de um aluno que não consegue compreender conteúdo de sua aula, embora seja tão simples. Segundo Hernandez (1998), quando o profissional sente a necessidade de transgredir, no sentido de reordenar sua prática pedagógica em benefício de uma educação real, que elimine exclusões, e inclua o acolhimento responsável da diversidade com a qual estará capacitado a trabalhar, sente também que esta transgressão nada mais é que o desenvolvimento de uma ação reflexiva e consciente da função de educar.

Diante de tantas visões que explicitam a importância e a necessidade de dar continuidade à formação inicial do educador percebe-se que sem esta continuidade fica difícil manter o título de educador ou mediador de fato, abstendo-se de uma constante atualização o profissional ficaria apenas com o título de transmissor ou continuador de uma realidade que já não é mais desejada no meio educacional. Assim, percebe-se que para um formar crítico, os saberes assumem importante papel na formação dos futuros professores como: a experiência, o conhecimento e os saberes pedagógicos. A experiência relata a construção de saberes desse futuro docente por meio, de suas experiências como alunos e no dia-a-dia, pois ao chegar ao curso de formação inicial esse graduando já tem a ideia do que é ser um educador, e das dificuldades pertinente a ele como: a não valorização social e financeira, a dificuldades de estarem em turmas que são turbulentas e problemáticas, escolas precárias e a desvalorização profissional e salarial.

Assim, como a permanente revisão e reflexão de sua prática, junto aos seus colegas de trabalho e estudo, Os saberes pedagógicos, somados aos saberes da experiência, do conhecimento pedagógico e didático, são alicerces para que os licenciados adquiram um saber articulados de maneira desarticulada sendo necessária um reinventar desse saber por meio de uma prática engajada a partir dos conhecimentos sociais da educação. Entretanto, o professor encontrará muita dificuldade em se atualizar sendo tão desvalorizado profissionalmente e recebendo um salário que o impossibilita de ter uma formação continuada, o que é de estrema importância na atualidade, pois capacitam esses profissionais e os preparam em relação às mudanças da sociedade e do mundo. Outra dificuldade, intensa jornada de trabalho, muitos professores se submetem a trabalhar três turnos para assim conseguir um salário razoável, tendo em vista que o salário de um professor está muito abaixo de outros profissionais, e esse é o profissional que forma o médico, o engenheiro, o advogado e todas as profissões que existem.

Muitos são os desafios do profissional da educação atualmente. A valorização do professor está longe de ser reconhecida. Outra grande dificuldade desse profissional é a estrutura de ensino. Diante do exposto, constatou-se que há urgência da inserção metodológica por meio de tecnologias no âmbito escolar, que favoreça e viabilize um aprendizado alicerçado na qualificação docente, pois os desafios e a complexidade social da globalização tornam o mundo cada vez mais conectado, bem como as diversidades mais aparentes. REFERÊNCIAS CUNHA, Maria Isabel da O bom professor e sua prática. ed. Campinas, SP: Papirus, 2002. Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). G. Saberes pedagógicos e atividade docente. ed. São Paulo: Cortez, 2009. PIMENTA, S.

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