PLANOS DE RECONSTRUÇÃO ECONÔMICA NO PÓS - SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: Uma análise comparativa entre os planos Marshall e COMECON

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Estatística

Documento 1

ABSTRACT In view of the two plans for economic reconstruction, Marshall and COMECON, this paper aims to expose the differences and similarities they present among themselves, through a comparative analysis. It treated Germany with special attention because the conceptual divergence of the Marshall plan adopted by West Germany in relation to the COMECON plan adopted by East Germany was very explicit. Keywords: Ocidental Germany; Marshall Plan, COMECON Plan; Oriental Germany; Reconstruction. INSIRA ONDE ESTÀ CURSANDO__________________ 1. Introdução Após o fim da segunda guerra, os países estavam desgastados tanto em questão de infraestrutura quanto na questão econômica. A partir desse momento se inicia um conflito ideológico entre essas duas potências, onde uma tenta sempre se sobressair em relação a outra. Em 1945, os Estados Unidos saem na frente dessa disputa quando lançam as duas bombas atômicas no Japão (uma em Hiroshima e outra em Nagasaki), o que deixa a União Soviética realmente preocupada, pois percebe que em um conflito violento, seu exército não teria chance alguma contra uma daquelas bombas, é nesse momento que começa a investir massivamente em armas e tecnologias militares, fazendo com que se inicie a chamada Corrida Armamentista, que foi, basicamente, uma forma de demonstrar o poder bélico de cada país na busca de amedrontar o adversário; de certa forma, essa Corrida Armamentista que gerou a "paz armada" foi a responsável pela não existência de uma guerra sangrenta, afinal, as duas potências podiam perceber, que se iniciassem algo do tipo, mesmo que fossem vitoriosas, sairiam devastadas.

Mas e os outros países? Bem, no fim da Segunda Guerra, a Grã Bretanha já estava parcialmente recuperada dos impactos que sofreu, sendo considerada nesse momento a terceira potência mundial; a França havia sido conquistada rapidamente pelos alemães, mas, após a guerra tinha sido menos bombardeada que eles, o que não significa que não tivesse muito trabalho pela frente, já que havia sido usurpada, então iniciou o processo de reconstrução do país, através de reformas econômicas e sociais; o caso da Alemanha foi mais complicado, a reconstrução inicial ficou por conta das mulheres e crianças, já que a maioria massiva dos homens que ainda estavam vivos se encontravam em campos de prisioneiros por volta de 1945, ainda assim, em meio a toda essa desgraça, o sentimento de esperança brotava no coração dos alemães, que não se renderam e lutaram para conseguir reerguer a nação; dentre todos esses, o país considerado mais afetado pela guerra acabou sendo a Polônia, que foi invadida pela Alemanha e pelos soviéticos, no final o país era considerado uma "esteira rolante de cadáveres".

Após toda essa contextualização, é possível abordarmos agora o ponto principal de nossa pesquisa: Os planos econômicos. Planos Econômicos No ano de 1947, através do secretário de Estado dos Estados Unidos, George Marshall, foi implementado o chamado plano Marshall que financiava a reestruturação do bloco dos países capitalistas. Logo os beneficiados por ele foram países inseridos na Europa Ocidental, entre eles: Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Bélgica, Suíça, Dinamarca, Noruega e vários outros. No total houve um gasto geral de, aproximadamente, treze bilhões de dólares que, corrigido pela inflação de dois mil e dezessete, equivaleria a cento e quarenta e três bilhões de dólares em assistência técnica e econômica que começou com alimentos, fertilizantes, combustíveis e máquinas e, mais tarde, resultou em investimento, de modo geral, para a destruída indústria europeia.

– Dos Objetivos e Resultados Deste Plano Quando se fala desse plano, faz-se indispensável entender quais os propósitos eram almejados pela aplicação dessa estratégia e quais os impactos que ela causou nos Estados Unidos e nos países Europeus que receberam essa assistência econômica e estrutural. O plano era movido por duas intenções, nas quais, a primeira visava a reconstrução material e econômica dos países do bloco capitalista, aumento os vínculos com os EUA através das relações comerciais, já a segunda era movida pelo interesse de se fazer uma frente mais taxativa aos avanços, que estavam acontecendo de forma desenfreada, do socialismo presente. Esse programa durou por quatro anos (1948-1952) e com ele as economias europeias do ocidente, em sua grande maioria, obtiveram um aumento à taxas sem precedentes.

Esse pacto de cooperação entre os países deu certo e os países conseguiram recuperar, aos poucos, suas economias, porém não na mesma magnitude dos países do oeste Europeu. Em 1991, com o fim da União Soviética, foi declarado o fim do COMECON. Semelhanças e Divergências entre o Plano Marshall e o COMECON Apesar de direcionados a países diferentes (com exceção da Alemanha, onde os dois vigoraram), os planos Marshall e COMECON surgiram no pós segunda guerra mundial e possuíam o mesmo objetivo central que era reestruturar a economia; ambos proporcionaram bons resultados nos países em que foram aplicados, mas, mesmo assim, a divergência do tempo no qual esses foram atingidos é realmente considerável, enquanto o Plano Marshall cumpriu suas metas em cerca de quatro anos, o COMECON levou cerca de 40, o que se deve, dentre outros fatores, ao fato de que no Plano Marshall, o EUA (país dominante) investiu muito em apoio financeiro, enquanto que no COMECON o investimento estava mais relacionado a ajuda mútua, apesar de que também contava com investimentos financeiros.

Um outro ponto que vale ser citado é que enquanto no Plano Marshall havia um país dominante/hegemônico que era o Estados Unidos, no COMECON todos eram vistos de forma igualitária, já que este foi fundado pela URSS (socialista); ainda cabe destacar o fato de que o EUA se trata de uma potência capitalista, enquanto que a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, de uma socialista, consequentemente, por se referirem a ideais que vão de encontro um ao outro, o Plano Marshall (EUA) procura atingir uma expansão do Capitalismo, enquanto o COMECON busca expandir o Socialismo através de, inicialmente, uma freada no Capitalismo. O Caso Alemão Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a Alemanha é dividida em quatro zonas. Existem outros fatores que potencializam essa problematização.

Como no lado leste a população tem um baixo nível de desenvolvimento comparado ao lado oposto, acontece de muitos jovens se deslocarem para o oeste em busca de emprego, ocasionando em um problema demográfico que dificulta mais ainda a tentativa do governo de padronizar a qualidade de vida em todo o país. Considerações Finais Como foi exposto, o Plano Marshall possibilitou nas décadas de 1950 e 1960 a recuperação econômica de grande parte dos países beneficiados. Os auxílios dos EUA aos países do bloco capitalista fortificaram suas politicas expansionistas, pois na medida em que ele fornecia empréstimos para as nações devastadas com a guerra, esses aliados importavam cada vez mais, assim aumentando a influência econômica dos Estados Unidos na Europa e frente a uma crise econômica naquela região os produtos vindos de fora eram superfaturados.

A maior parte dos países da Europa Ocidental ficou com suas balanças comerciais negativas, e não foi somente a queda na produção de matérias primas que ocasionou tal situação, o aumento da inflação e o açambarcamento de bens estrangeiros, via apropriação ilegal de despojos de guerra e de reparações, cumulou em uma demanda ainda maior de recursos vindo de fora da Europa para suprir as necessidades desses países. Disponível em: <https://www. infoenem. com. br/o-mundo-pos-segunda-guerra-mundial-guerra-fria/>. Acesso em: 23/10/19 BERSTEIN, Serge; MILZA, Pierre. SAES, Flávio Azevedo Marques de; SAES, Alexandre Macchione.  História Econômica Geral.  São Paulo: Saraiva, 2013. SIMON, Silvana Aline Soares. De Bretton Woods ao plano marshall: A política externa norte-americana em relação à Europa (de 1944 a 1952).

HISTÓRIA “VIVA” E HISTÓRIA “OBJETIVADA”: GEORGE F. KENNAN E O PLANO MARSHALL. História viva, São Paulo, n. p. Disponível em: <https://www.

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